segunda-feira, 29 de novembro de 2021

PENSAMENTOS - Jorge Luis Borges

 Jorge Luis Borges Acevedo (Buenos Aires, 24 de agosto de 1899 — Genebra, 14 de junho de 1986) foi um escritor, poeta, tradutor, crítico literário e ensaísta argentino.

Suas obras abrangem o "caos que governa o mundo e o caráter de irrealidade em toda a literatura". Seus livros mais famosos, Ficciones (1944) e O Aleph (1949), são coletâneas de histórias curtas interligadas por temas comuns: sonhos, labirintos, bibliotecas, escritores fictícios, livros fictícios, religião e Deus. Seus trabalhos têm contribuído significativamente para o gênero da literatura fantástica. Estudiosos notaram que a progressiva cegueira de Borges ajudou-o a criar novos símbolos literários através da imaginação, já que "os poetas, como os cegos, podem ver no escuro". Os poemas do seu último período dialogam com vultos culturais como Spinoza, Luís de Camões e Virgílio.

Seu trabalho foi traduzido e publicado extensamente nos Estados Unidos e Europa. Sua fama internacional foi consolidada na década de 1960, ajudado pelo "Boom Latino-americano" e o sucesso de Cem Anos de Solidão, de Gabriel García Márquez. Para homenagear Borges, em seu romance O Nome da Rosa Umberto Eco criou o personagem "Jorge de Burgos", que além da semelhança no nome, é cego — assim como Borges foi ficando ao longo da vida. Além da personagem, a biblioteca que serve como plano de fundo do livro é inspirada no conto de Borges "A Biblioteca de Babel" (uma biblioteca universal e infinita que abrange todos os livros do mundo). O escritor e ensaísta J.M. Coetzee disse que "Borges, mais do que ninguém, renovou a linguagem de ficção e, assim, abriu o caminho para uma geração notável de romancistas hispano-americanos". Laureado com inúmeros prêmios,[11] também foi conhecido por suas posições políticas conservadoras, o que pode ter sido um obstáculo à conquista do Prêmio Nobel de Literatura, ao qual ele foi candidato por quase trinta anos.

Borges com Maria Kodama em Paris

A partir de um dado momento de sua vida foi acompanhado por Maria Kodama Schweizer, quase quarenta anos mais moça, com quem viveu até a morte e se tornou herdeira de
seus direitos autorais num testamento escrito em 1979, quando ela era a sua secretária literária, e legou a ela toda a sua propriedade em 1985. Casaram-se em 1986, pouco antes da morte de Borges. 





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