sábado, 29 de julho de 2017

QUANDO SETEMBRO VIER : RETRATOS DA INCOMPETÊNCIA - P.R.Baptista

Há um ditado que diz, quem não tem competência que não se estabeleça.
Pois bem, quem pode explicar o que  está acontecendo com a obra de pavimentação na avenida Espírito Santo?
Afora uns curtos momentos de pirotecnia com a intenção de demonstrar eficácia e seriedade, a obra tornou-se um campo de guerra, uma zona de terra arrasada.
Não por falta de dias com bom tempo que acabaram predominando
O canal , justamente por onde escoam as águas, obstruído; árvores arrancadas, os acessos por terra com obstáculos e, muito pior ainda, a certeza que com a chegada da chuva, tudo ficará alagado.
Não sei quem possa defender a forma de execução desse projeto.
E quem possa com um pouco de honestidade defender, conforme a previsão, que a obra vai terminar em setembro.




quinta-feira, 27 de julho de 2017

ELES TESTAM A ANESTESIA GERAL - Nei Alberto Pies  

A direita está certa de que não acontecerá nada de mais grave.
Que o Brasil continuará inerte, amorfo, anestesiado.
E, continuando assim, que se prepare então o novo golpe.
O Brasil amorfo talvez não tenha eleição para presidente em 2018.

A direita que controla o Brasil, em todas as áreas e instâncias, calibra suas ações pensando nas reações ao que faz. Sérgio Moro avisou que chegou a pensar em mandar prender Lula, mas depois decidiu ser prudente. Poderia haver um trauma político. Foi o que disse na sentença de condenação.
Moro aplicou a dose mais ‘branda’ do veneno que tem à mão, fez o previsível e condenou Lula. Até poderia prender, mas a condenação já seria suficiente para o primeiro teste. Condenou e não percebeu reação fora das redes sociais e de algumas ‘análises técnicas’. Quase ninguém foi às ruas.
E se tivesse mandado prender, o que aconteceria? Moro não quis pagar pra ver, até porque poderia perder o apoio dos ‘liberais’ do meio jurídico, todos tão quietinhos (com as exceções de sempre).
O que importa é que Sérgio Moro, o jaburu, os tucanos, o Ministério Público, todos estão calibrando o que fazem pensando sempre na possibilidade de contestação popular. E não há contestação nenhuma, por enquanto. Há as reações das controvérsias variadas e só.
O jaburu vai manobrando como quer e rearticulando forças táticas, para sobreviver à semana seguinte, porque sabe que não há reação além da virtual.
Ninguém reage a mais nada desde o golpe de agosto. Daqui a pouco, teremos mais um teste, com a revalidação ou não da condenação de Lula pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região em Porto Alegre. Se a condenação for reafirmada e Lula se tornar inelegível (podendo até ser preso), o que acontecerá? É o que a direita se pergunta.
E a direita está certa de que não acontecerá nada de mais grave. Que o Brasil continuará inerte, amorfo, anestesiado. E, continuando assim, que se prepare então o novo golpe. O Brasil amorfo talvez não tenha eleição para presidente em 2018.
Se a economia reagir, se a Globo conseguir restabelecer seus pactos com quem estiver no poder, se as perspectivas forem de retomada da ‘normalidade’, a direita se dedicará ao grande projeto sonhado desde agosto.
O Brasil não terá Lula, não terá eleições e não saberá mais com o que poderá contar, depois de perder leis trabalhistas, previdência e, quem sabe, até o SUS como existe hoje.
Quem duvidar, quem acha que nada disso seja possível estará apenas repetindo a postura dos que duvidavam do golpe e duvidavam até que o jaburu chegaria ao poder e que o povo continuaria calado.
A direita empresarial e política e a direita do Ministério Público e do Judiciário acham que o povo não é de nada. E o povo não reage e não diz nada que possa fazê-los pensar o contrário. Seremos governados pelo pato amarelo.

quarta-feira, 26 de julho de 2017

REVITALIZAÇÃO DO CANALETE DA ARGOLO - Maria Rosania Almeida

Meu projeto está se tornando uma realidade, diante da insatisfação de olhar diariamente o descaso com nosso patrimônio e em respeito aos estudos do engenheiro sanitarista Saturnino de Brito, resolvi iniciar uma campanha de revitalização do " Canalete da Argolo ", o qual com sua eficácia na drenagem, também ornamenta a Rua General Argolo, na qual tenho meu escritório; e portanto com o apoio dos moradores da referida rua, comecei aos poucos uma conscientização de limpeza e renovação das floreiras e hoje já estamos com novo visual.
Aqueles que queiram participar dessa campanha podem me procurar através do telefone 3225- 4362, pois o canalete se estende da Rua Andrade Neves até a Rua Almirante Barroso. Vamos transformar nossas ruas, nossa cidade. Participe a natureza agradece.
NOSSAS ATITUDES, REVELAM NOSSOS VALORES.

domingo, 23 de julho de 2017

CHARGE - Jota Camelo


LULA E O PSOL - Luis Felipe Miguel

Um líder político da estatura de Lula sabe que importa não só o que se fala, mas quando e como se fala.
Sua crítica ao purismo (de parte importante) do PSOL não é desprovida de razão. O argumento de que o PT inicial não era igual ao PSOL porque tinha maior lastro social evita uma resposta direta à questão colocada, mas também não é indigno de atenção.
Mas não havia nenhum bom motivo para Lula ocupar seu tempo atacando o PSOL nesse momento. Com exceção da ala minoritária chefiada por Luciana Genro, o PSOL teve uma atitude impecável na luta contra a destituição ilegal da presidente Dilma Rousseff, colocando-se na difícil posição de defender a legalidade de um governo ao qual fazia oposição. Na resistência ao golpe e aos retrocessos, a pequena bancada do PSOL no Congresso tem mostrado uma combatividade e uma coerência que poucos parlamentares do PT igualam.
Além disso, Lula mobiliza a denúncia do purismo psolista como álibi para a política indiscriminada de alianças, concessões, recuos e promiscuidade com setores reacionários que o PT acabou por adotar. Como se não houvesse nada além dessas duas opções. Como se exigir autocrítica do PSOL fosse a maneira de refutar a necessidade de autocrítica do PT. Necessidade bem maior, aliás, na proporção do poder que o partido exerceu.
O que levou Lula a dirigir suas baterias a um aliado tão importante, no momento em que a luta exige tanta unidade de esforços? Talvez ele não supere o ressentimento contra os dissidentes do PT, contra a parte da esquerda que foi crítica a seus governos. Se for isso, é péssimo. Mas a alternativa é pior ainda: talvez Lula esteja afiando o discurso "antipurista" de olho nas alianças que já planeja para o futuro próximo. Seu ataque seria, então, uma defesa preventiva.



quinta-feira, 20 de julho de 2017

PAVIMENTAÇÃO DA AVENIDA ESPÍRITO SANTO: UM " EXEMPLO" DE OBRA PÚBLICA

As obras da avenida Espírito Santo seguem em ritmo 'acelerado" e é um exemplo de como realizar bem um projeto desta natureza.
Pelo menos é o que alguns querem que outros acreditem.
Quando chove justificadamente as obras paralisam.
Quando o tempo está bom, seco, supõe-se que também justificadamente as obras sigam paralisadas como vem ocorrendo.
Sem dúvida um enredo de capítulos imprevisíveis.
Não conseguem ver as máquinas na pista, não conseguem ver nem a pista?
Talvez seja apenas um problema de visão.
As máquinas logo vão aparecer pelo menos em notícia de jornal e nas palavras de quem, não se sabe porque motivo, esforça-se por passar a ideia de que tudo corre de acordo com uma programação minimamente seria e competente..
E o mocinho? Será que fica com a mocinha?
Será que alguém morre?
Os próximos capítulos prometem emoções fortes.
Aguardem.
P.R.Baptista

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domingo, 16 de julho de 2017

O MESTRE DE ORATÓRIA DE TEMER

Ainda está aprendendo, precisa estudar melhor os gestos, as poses, mas leva jeito. O mais difícil vai ser ter um público tão entusiasmado.

sexta-feira, 14 de julho de 2017

"PHOTOGRAPH" - RIO GRANDE NO CORAÇÃO

"Photograph" composição interpretada por duas gerações de talentos rio-grandinhos : Ricardo Hadrich e Michel Juliano, sax e violino.
Cenários fascinantes na cidade de Rio Grande do centro histórico , Porto Velho e praia do Cassino.
Produção musical  de Giovana Suita.

sábado, 8 de julho de 2017

MÃOS À OBRA, AOS CORAÇÕES E MENTES - Ricardo Almeida


Tem dias que bate um desânimo, pois parece que estamos sucumbindo por excesso de postagens nas redes sociais (sem ações concretas) e por reproduzir uma cultura política fria, muito influenciada pela cultura “das celebridades”, formada apenas para consumir informações, tirar selfies e assistir ao espetáculo.
Não há dúvidas de que é fundamental compartilhar opiniões políticas, existenciais, musicais, futebolísticas etc e tal… Mas, por que não refletir também junto a outras pessoas? Por meio de ações presenciais podemos aprofundar e combinar ações que permitirão superar obstáculos e mudar esta dura realidade.
É nos fóruns presenciais que passamos a reconhecer e a inserir elementos objetivos, subjetivos e simbólicos na nossa análise, e a perceber a importância dos diferentes atores sociais com as suas diferentes visões de mundo. Essa atitude de reunir-se é fundamental para quem quer abandonar aquela velha mania de ser “técnico de futebol” e ter opinião fechada sobre quase tudo. Somente assim vamos perceber que de nada vale contrapor a todo custo a opinião do “outro”, apenas para provocá-lo, e que a nossa realidade é diversificada, cheia de contradições e de influências étnico-culturais para ser reduzida a uma homogeneidade política e cultural.
Na verdade, ainda precisamos reconhecer o descompasso que existe entre a mentalidade colonial europeia que nos foi imposta e a mentalidade mítica/mágica da realidade sul-americana, com as influências dos povos indígenas, africanos e orientais que sempre estiveram por aqui. E que essa conjunção entre a razão e os mitos será o fio da meada para a compreensão e aquisição de novas sensibilidades e habilidades. Para quem está disposto, é claro!
Oportunidades como esta nos lembram e advertem que ainda estamos formando gerações e gerações de pessoas passivas, que só pensam em soluções egoístas e criam seus filhos e netos em quartos fechados. Que esse incentivo ao isolamento e ao consumo só serviu para alimentar os anunciantes de programas de TV, algumas seitas e templos religiosos com as suas promessas de prosperidade.
Portanto, é preciso combater todas essas apologias aos assuntos insignificantes, pois eles se tornaram práticas comuns em diversos programas de rádio, de televisão, na internet e também em algumas rodas sociais. Trata-se de uma guerra de (desin)formação que deixou a grande maioria dos brasileiros e brasileiras  confusa e desorientada.
No Rio Grande do Sul, por exemplo, em função dessa desinformação midiática, ainda não conseguimos o reconhecimento democrático da diversidade cultural e política existente. As disputas pela verdade absoluta ainda persistem, em torno de siglas e cargos em gabinetes, e atrapalham a viabilização de planos e projetos unificados. Avançamos muito pouco na unidade para as mobilizações contra o golpe midiático-parlamentar. Ao menos, se comparadas às que ocorrem em outros estados brasileiros. Apesar dos pequenos avanços obtidos, o fantasma da disputa entre chimangos e maragatos ainda paira sobre os campos sulinos.
Está mais do que na hora de acordar para uma verdadeira práxis (segundo Marx, uma sensibilidade prática, histórica e consciente) política, pois os desmandos dos governos e dos gabinetes não vão desaparecer como num passe de mágica. Lembre-se que o Paraíso e a Terra Prometida foram criações de um pensamento maniqueísta e idealista que está nos atormentando e evitando encontrarmos o que temos de melhor dentro de cada um de nós. Precisamos superar a fase dos “reunismos partidários” (reuniões de cúpula, sem discussão sobre projetos junto à sociedade), abrir as associações, entidades sindicais e estudantis, e acabar de vez com os “vanguardismos”.
Enfim, agora que já sabemos que esse jogo não tem fim, também não podemos ficar na plateia torcendo para que o monstro saia do lago, que surjam novos messias ou que os juízes façam uma leitura correta das regras definidas. É preciso entender a complexidade da conjuntura (municipal, estadual, nacional e internacional), e propor a máxima convergência possível entre os diferentes projetos políticos, pessoais e/ou coletivos, que desejam construir uma nova sociedade. E isso passa necessariamente pela defesa intransigente dos nossos direitos, mas também pela realização dos nossos melhores sonhos e fantasias. Mãos à obra, aos corações e às mentes!
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(*) Ricardo Almeida é Consultor em Gestão de Projetos e uso de tecnologias da Informação e da Comunicação.

quinta-feira, 6 de julho de 2017

quarta-feira, 5 de julho de 2017

PASMEM, É UM SER HUMANO ! - P.R.Baptista

Quando a vida nas noites frias é mais precária do que a de um refugiado que foge de uma guerra feroz.
Mas que mesmo no total desemparo simula ter um lar, um canto onde dormir, quase um endereço fixo, num canto embaixo de uma marquise.
Sua cama? Um pedaço grande de papelão.
Ao cobertor em que se enrola não deixa, num vestígio de humanidade, de antepor um lençol.
Ao lado guarda algum pertence e o que beber.
É tudo!
Pasmem, é um ser humano!
E como todos nós um dia foi uma criança....

P.R.Baptista