quinta-feira, 30 de junho de 2022

"Ciro Gomes é o candidato com mais chance de crescimento" - Antonio Lavareda

 

Foto: Reprodução - Rádio Metropole


Por: André Uzêda no dia 27 de junho de 2022 às 09:21

O cientista político Antonio Lavareda, presidente científico do Instituto Ipespe, disse que o candidato que mais apresenta chance de crescimento atualmente é Ciro Gomes (PDT). Isso porque é o candidato mais lembrado como "segunda opção de voto.

"Isso é um dado científico. Quando perguntando, Ciro Gomes é o candidato mais citado como segunda opção, sobretudo entre eleições de Lula, já que coloca sua candidatura na centro-esquerda. Ele também tem uma fatia grande entre indecisos", disse em entrevista nesta segunda-feira (27), a Mário Kertész, na Rádio Metropole.

Lavareda também disse que hoje dificilmente a terceira via, representada pela senadora Simone Tebet (MDB), tem chance de se viabilizar eleitoralmente. "As chances de uma terceira via da centro-direita são remotas. A eleição está muito polarizada, com alguma tendência de uma triangulação, muito mais por Ciro Gomes", afirma.

Fonte METRO 1

domingo, 26 de junho de 2022

MULHERES QUE FOTOGRAFAM

foto de Verinha Garcia

Depois da inauguração da GALERIA CÂMARA CLARA, ainda em fase de estruturação, com o lançamento do livro RUAS DE PEDRAS, de Silvia Regina King Jeck , estamos iniciando a trabalhar na organização da mostra MULHERES QUE FOTOGRAFAM.

Até este momento estão convidadas Cristina Carriconde, Duca Lessa, Maria Clara Michels, Verinha Garcia, Camila Hein e Ana Tereza SV .

Não temos ainda previsão de data para que a exposição esteja pronta para abertura.

Dependendo do andamento das providências necessárias a partir do final de julho é que será possível se ter condições de estabelecer uma data. 

sexta-feira, 24 de junho de 2022

CHARGE

 


terça-feira, 21 de junho de 2022

AUTORIDADE - Enio Andrade

           


                                

          Huguinho estava com um problema de fácil resolução. Possuía dois aparelhos de som, o seu preferido foi das primeiras coisas que comprou quando começou a trabalhar, o outro adquirira há pouco. Um amigo de sua irmã apareceu em sua casa com o aparelho, queria viajar para a Espanha e não tinha dinheiro suficiente. Passada a sua hora de boa ação, pensou: o que faria com dois aparelhos de som? Não que isso fosse um grande problema em sua vida. Mas, pra quê? Ficava incomodado em ter coisas das quais não precisasse. Botou um anúncio na parte de classificados, era moda naquela época em que as pessoas ainda liam jornal. 

          Não demorou três dias e apareceu um interessado. O suposto comprador se apresentou e examinou o aparelho. Após um teste verificou que tudo estava funcionando. Na hora de pagar argumentou que estava sem dinheiro, mas, que assinaria duas promissórias, as quais resgataria logo que não mais estivesse a descoberto. Huguinho concordou sem pestanejar, afinal a troco de que o tal homem não resgataria as tais promissórias, sobretudo com valores tão baixos.

          Passado cerca de um mês do ocorrido Huguinho ligou para o comprador. Ninguém atendia naquele número. Ligou de novo no outro dia e nos outros dez dias subsequentes. Foi só depois do décimo dia que logrou êxito em suas tentativas. Uma mulher atendeu e explicou que o tal homem era um conhecido malandro que por uma dessas rasteiras do destino fora seu namorado e volta e meia usava o número do seu telefone em seus golpes. Pediu desculpas a Huguinho e desligou. Nem é preciso dizer que Huguinho ficou desolado com o acontecido. Não era pelo valor que estava vendo sumir no horizonte e sim por aquela sensação que estava sentindo, fora feito de bobo, se sentia o otário da vez.

          Ficou metabolizando aquela raiva por uma semana. Em conversa com seu irmão mais velho foi aconselhado a procurar Adroaldo que era um conhecido advogado e amigo da família. Adroaldo era amigo de seu irmão há muitos anos, serviram juntos no serviço militar e eram solidários nos piores segredos.

          Huguinho procurou Adroaldo e o colocou a par de tudo, na verdade o que sabia do malandro não era muito. Além do número do telefone, que sabia ser de outra pessoa, só sabia o nome, se é que era verdadeiro, nunca se sabe, com esse pessoal.

          O advogado o tranquilizou, deixasse com ele, tinha muita experiência com esses malandros. Conhecia a psicologia dessa gente, eles vivem disso, não fossem esses golpes teriam que trabalhar e ser como eles, gente decente.

          Além disso, argumentou Adroaldo, conheço muita gente na polícia, se tem gente que sabe lidar com esses malandros é o pessoal da polícia. Me dá uma semana, disse. Huguinho saiu dali aliviado, que bom ter vindo procurar o advogado, agora tinha certeza que o tal imbróglio seria resolvido e aquele sentimento de ser enganado seria esquecido. A única coisa que lamentava era ter que ter pedido um favor desnecessário, não gostava de depender de ninguém, paciência, pensou.

          Em menos de uma semana Adroaldo já tinha em suas mãos todas as informações sobre o malandro. Era estelionatário contumaz, pequenos golpes eram a sua especialidade. Adroaldo resolveu que não iria ocupar seus amigos da polícia com aquele peixe pequeno, vou cuidar desse malandro pessoalmente, onde já se viu, essa gente perdeu o respeito. Foi até a casa do malandro, porém, chegando lá não logrou êxito. O dito cujo morava com a mãe, imagina a desfaçatez do crápula, ainda envolvia a velha em seus golpes. Deixou o recado em tom ameaçador: ele que me procure, caso contrário vou ter que tomar providências!!

          Assustou bem a mãe do malandro e marcou o encontro em seu escritório para dali a dois dias. Durante esse tempo ficou devaneando sobre como iria acabar com aquele sujeito. Afinal de contas não era só uma questão de se saber quem manda, era também uma questão de mostrar àquele marginal quem é mais esperto.

          No dia marcado chegou ao seu escritório cerca de meia hora mais cedo. Era suficiente para se preparar. Próximo das nove horas se ajeitou na cadeira e pensou, esse malandro não vai nem se atrasar. Nem bem o pensamento se desvaneceu e ouviu alguém batendo à porta. Ah, viu só, eu sabia, esse malandro tá no papo. Se ajeitou na cadeira e gritou um entra como se estivesse em uma feira livre. A porta foi abrindo aos poucos, como se a pessoa que estava entrando hesitasse. Adroaldo, embora não demonstrasse, estava envolvido por uma sensação triunfalista. 

          O malandro se mostrou, e parecia, perdido, foi entrando devagar, a cabeça baixa, parecia procurar algo no chão. Oi doutor, tudo bem? Falou finalmente, como se fosse uma súplica. Adroaldo nem deixou o homem seguir naquela introdução. Desandou a falar com o malandro como se fosse um inspetor de escola de cunho religioso. Onde é que já se viu? Aplicando um golpe vil em gente decente, o mundo está perdido mesmo . . . de passagem citou suas amizades e finalizou dizendo um, como é que vai ser? em tom de ameaça.

          Depois de ficar em silêncio por um momento o homem começou a falar. Uma fala arrastada, disse que se arrependia de ter agido daquela maneira. Me perdoe doutor, se eu pudesse mudar a minha vida, ah se eu pudesse . . . dava pena.

Adroaldo voltou a carga, como é que ficamos? O homem falou, tem um jeito! Tenho um vídeo cassete no conserto, posso vender rápido por um bom preço e acertar tudo com o senhor. O advogado fez uma careta, enfim, era o único jeito. Está bem, disse.

          O malandro voltou à carga, é que eu estou desprevenido. O advogado nem falou nada, só puxou a carteira e disse, quanto? O malandro falou o valor.

          Foi tudo muito rápido, o advogado agradeceu a partida do malandro com alívio enquanto guardava a carteira. Nem bem o malandro desceu dois lances de escada e Adroaldo já estava se sentindo como Huguinho.


segunda-feira, 13 de junho de 2022

RETRATO INACABADO - Ligia Monassa

Ligia Monassa se considera autodidata a não ser por algumas aulas para aprender técnicas.
É psicóloga atualmente aposentada pelo governo estadual .
Participou por muito anos do MAPP, Movimento dos Artistas Plásticos de Pelotas, desde sua fundação, movimento este atualmente extinto.



domingo, 12 de junho de 2022

RECITAL DE MEIO DE CURSO - Pedro Barbosa Alves


Pedro Barbosa Alves é natural de Guarulhos-SP e  aluno de Márcio de Souza no Curso de Bacharelado em Violão - 4° semestre, da Universidade Federal de Pelotas.
No video interpreta  Ernesto Nazareth.
A apresentação foi realizada no Conservatório de Música.

sábado, 11 de junho de 2022

RECITAL DE MEIO DE CURSO - Pedro Barbosa Alves

 

Pedro Barbosa Alves é natural de Guarulhos-SP e  aluno de Márcio de Souza no Curso de Bacharelado em Violão - 4° semestre, da Universidade Federal de Pelotas.
No video interpreta  Mazurka , chôro de Villa Lobos, que faz parte da Suite Popular Brasileira.
A apresentação foi realizada no Conservatório de Música.

sexta-feira, 10 de junho de 2022

JOÃO SCHMIDT, UM HOMEM DE TEATRO

 


CUBA, A ILHA QUE RESISTE - José Ricardo Caetano Costa

 
JOSÉ RICARDO CAETANO COSTA, lançou seu livro CUBA, A ILHA QUE RESISTE ,  na livraria Vanguarda.

O livro é um interessante relato de sua viagem a Cuba da qual retorna com uma impressão favorável.

O autor é graduado em Direito e História com mestrado e doutorado.

É escritor, palestrante e advogado de direitos sociais.

Na foto me entrega seu livro autografado. Como curiosidade a impressão de que autor é muito alto ou eu muito baixo decorre do fato de que, na ocasião, o autor se encontrava encima de uma plataforma.

Estamos agora estudando a possibilidade dele repetir esta sessão proximamente na GALERIA CÂMARA CLARA talvez, a se estudar, em conjunto com a exposição MULHERES QUE FOTOGRAFAM



quarta-feira, 8 de junho de 2022

FESTA JUNINA - BANDA FORROGODÓ


Kewin Yamani-zabumba.
André ferreira- voz e violão.
Leu Kalunga - voz e percussão.

terça-feira, 7 de junho de 2022

segunda-feira, 6 de junho de 2022