quarta-feira, 31 de janeiro de 2018

UM DEBATE EM DOIS TEMPOS

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Provocou muita discussão a recusa de Marcia Tiburi, em programa de Juremir Machado da Silva na Rádio Guaíba , de participar de um programa com Kim Kataguiri do Movimento Brasil Livre, MBL.
As interpretações foram diversas, favoráveis e contrárias, à atitude de Marcia Tiburi.
Em sequência acabou participando do programa o senador Requião.
A título de contextualizar melhor o fato, cremos merecedor de exame no contexto da intensa disputa política no Brasil nesse momento, acrescentamos algumas referências

CARTA ABERTA A JUREMIR.
Marcia Tiburi envia carta justificando sua saída do programa
https://revistacult.uol.com.br/home/marcia-tiburi-kim-kataguiri/

Marcia Tiburi, é pertinente lembrar, é articuladora do partido feminista A #partidA
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/samuel/40835/filosofa+marcia+tiburi+cria+partido+feminista+para+mulheres+crise+de+representacao+sempre+existiu.shtml 


quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

Beatriz Mecking,uma escritora pelotense

Beatriz Mecking inclui-se no  contingente de autores pelotenses de talento com muitos dos quais cruzamos pela rua sem sabermos que são escritores.
Há uma cultura local, numa cidade que apregoa ser um polo cultural, de não dar destaque aos seus artistas nem mesmo quando alcançam a importância de Aldyr Garcia Schlee, por exemplo.
Um exemplo que me parece particularmente exemplificativo do que comento é o escritor Manoel Magalhães, autor de particular valor literário, e que optou, mais recentemente , pela dificuldade editorial, por dedicar-se prioritariamente à pintura que executa também com grande criatividade e talento.
A lista não é pequena, é claro que um autor não se torna importante por ser pelotense, mas por ser pelotense ou da região em alguns casos mereceria mais atenção e reconhecimento.
São ocasionais, contudo, as referências aos nossos escritores.
O mais comum é serem ignorados.
Citaria um outro exemplo, dentre inúmeros que poderiam ser lembrados, o do escritor João Félix Soares Neto  que só vim a conhecer recentemente, autor de "Na Palma de Mão - Uns Contos do Sul", um livro merecedor de leitura e atenção.
A respeito de seus livros expostos na Feira do Livro do Cassino, Beatriz Mecking esclarece que são minicontos e que tratam de tudo um pouco, da vida em seus múltiplos aspectos.
Em comum entre os textos publicados, o fato de serem mais ou menos curtos, alguns muito curtos.

Beatriz Mecking, tem 4 livros publicados: Tempo de Renascer (1997), contos; Histórias do Cotidiano (2001), contos; Os passos de Júlia (2008), novela e Curtas Histórias (2014), minicontos.

sábado, 20 de janeiro de 2018

Chorinho, reduto de brasilidade e talento brasileiro

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Sempre é gratificante presenciar gente jovem demonstrar tal apreço e talento para nossa música de origem na qual o choro ocupa lugar de honra.
A lamentar que a grande mídia e os setores governamentais da cultura não invistam o que seria necessário e merecido.

sexta-feira, 19 de janeiro de 2018

PATRIMÔNIO AMBIENTAL LACUSTRE, CONSIDERAÇÕES - P.R.Baptista

Trecho de praia entre Pelotas e São Lourenço - foto Alberto Blank
Remanso do Umbú
Com a temporada de verão os moradores de Pelotas demandam principalmente as praias do Laranjal e do Cassino, a primeira dentro da zona urbana, a segunda a poucos quilômetros em estrada duplicada. Um pouco mais distante mas igualmente próxima encontra-se a praia de São Lourenço. Existem, contudo, outras opções que não oferecem qualquer infraestrutura e não são acessíveis por terra e exigem, portanto, transporte por água. Enquadram-se nesta categoria, entre outras, a Feitoria, Sarangonha e, inclusive, Umbu. Sarangonha é a ilha que se pode ver da praia do Laranjal e Umbu um remanso do outro lado do Pontal da Barra atravessando o  São Gonçalo muito próximo portanto.
São recantos, para citar só estes, que pela limitação de acesso  tem se mantido incólumes à poluição e à devastação.
Podem ser considerados, portanto,  praticamente áreas de preservação nas quais, a haver uma presença humana mais intensa o recomendável é que não seja desordenada, não só pelo aspecto do impacto mas também da segurança e regularização do transporte até os locais.
Em escala maior a ser feito de forma improvisada o acesso coloca em questão aspectos de responsabilidades tanto por parte de quem utiliza quanto de quem oferece ou incentiva  a visitação.
A questão da segurança e das responsabilidades é fundamental pois em questão de poucos dias tivemos a ocorrência de 3 afogamentos no Laranjal por razões diferentes mas , basicamente, associadas à proximidade maior da população com as águas .
Deve-se, portanto, ter cuidado com o incentivo indiscriminado a que estes lugares sejam visitados sem que se tenha garantia da segurança de quem visita e da preservação dos locais.
Afinal, tratam-se de patrimônios naturais pelos quais temos que nos sentir responsáveis pela preservação e não apenas candidatos a usufruir de forma atropelada..
O que deveria se procurar fazer, de forma responsável, é tornar esses locais áreas abertas ao acesso mas protegidas da mesma forma que foi feito com o Parque de Itapuã em Porto Alegre enquanto, a curto prazo, pelo menos garantir medidas mínimas de proteção.
O exemplo já existe, vamos , portanto, procurar conhece-lo e adequá-lo às nossas condições.

P.R.Baptista

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

TORO-LOBIANA

Toro-Lobiana: obra inspirada em Toronubá e Villa-Lobos, em uma performance magnífica do UDI Cello Ensemble.