quinta-feira, 11 de novembro de 2021

A CIDADE INVISIVEL - SITUAÇÃO DE RISCO NA SUBESTAÇÃO DA CEEE - Lúcio de Almeida Hecktheuer

 

Os sistemas de potência de energia elétrica destinados ao abastecimento da população compreendem as etapas de geração, transmissão e distribuição. No Brasil, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), 65,2% da energia elétrica é gerada em hidroelétricas localizadas a grandes distâncias dos centros consumidores. Por exemplo, a hidrelétrica de Itaipu, a maior do Brasil, tem seus geradores elétricos gerando energia numa tensão de 18.000 Volts. Considerando a sua potência de 14.000 MW e a distância dos grandes centros consumidores, eleva-se esta tensão para valores na ordem de 500.000 Volts a fim de realizar a sua transmissão através de linhas de transmissão. Quando essas linhas de transmissão chegam nos grandes centros de consumo é necessário diminuir essa tensão. Essa diminuição de tensão se dá nas chamadas subestações.

No caso específico de Pelotas, temos várias subestações sendo que uma delas se encontra na Avenida Ferreira Viana, a chamada Subestação Pelotas 1. Nesta subestação temos a chegada de redes de transmissão com valores de tensão de 138.000 Volts que são reduzidas para 13.800 Volts.

Dito isso, quero registrar o descaso da empresa que administra a subestação que deixa parte da sua fachada sem nenhum muro de proteção visto que o mesmo caiu a longo tempo. Essa situação permite que qualquer pessoa ou animal adentre na área interna da subestação, área essa de grande risco.




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