sexta-feira, 20 de outubro de 2017

"SENHOR, SALVA-ME" - P.R.Baptista

Então Pedro saiu do barco, andou sobre as águas e foi na direção de Jesus. Mas, quando reparou no vento, ficou com medo e, começando a afundar, gritou: “Senhor, salva-me!”
Imediatamente Jesus estendeu a mão e o segurou. E disse: “Homem de pequena fé, por que você duvidou?”
Mateus 14:22-36

É inacreditável a forma como a administração municipal trata questões que são fundamentais para a existência e a vida dos cidadãos.
O que vem ocorrendo no Laranjal e que reproduz situações semelhantes que ocorrem pela cidade, tem sido muito elucidativo a respeito.
Um exemplo, entre vários que ocorrem, é a pavimentação da Av.Espírito Santo via essencial no Laranjal por ser  via preferencial para a circulação dos ônibus.
Anunciada em abril, depois de aguardada há décadas, acabou se tornando um exemplo perfeito de como não se fazer uma obra pública.
Foge ao entendimento que decorridos 6 meses tenham se concluído apenas quatro quadras de um único lado da via pela razão, não da complexidade da obra ou algum outro fator insuperável, mas simplesmente porque ela fica parada a maior parte do tempo inclusive quando as condições de tempo são inteiramente favoráveis ou, então, executada por um número ínfimo de empregados que ainda se dividem na execução de outras obras da mesma empresa .
O mais grave, no entanto, é o quase absoluto desprezo pela população que vive no local exatamente como se não existisse ou que fosse natural que pagasse uma quota de sacrifício provocada pela própria incompetência de quem executa a obra.
Providências mínimas que poderiam ser tomadas para minimizar a quota de sofrimento destes moradores são ignoradas.
A sensação é que , pela falta de planejamento profissional da empresa e incapacidade administrativa da Prefeitura, deva-se enfrentar obstáculos semelhantes aos de se viver num campo de guerra.
Considerando que a atual administração municipal está completando apenas o primeiro ano de governo resta à população, como está fazendo no Laranjal, organizar-se e não aceitar o pouco caso que tem sido, até então, demonstrado.
Para quem não acompanha de perto a questão basta olhar a cena da foto.
Imagine-se no lugar de um morador do local.
Pergunto-me se não estão como Jesus com Pedro pretendendo colocar à prova a nossa fé.

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