quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Candidatos a prefeito em Pelotas - P.R.Baptista

Em artigo publicado no Diário Popular de 28/12/15, Pablo Rodrigues,  editor chefe do jornal, procura fazer um apanhado do quadro eleitoral para prefeito em Pelotas.
Basicamente aponta Eduardo Leite como um candidato natural, com grandes possibilidades de reeleger-se, e elenca, pela ordem, Edmar Fetter, Miriam Marroni, Jurandir Silva e Marcus Cunha. como outros nomes na disputa.
Ignora o PSB lembrado apenas como possível integrante de uma coligação com o PDT quando na realidade além de se tratar de uma sigla de considerável representatividade nacional, já está apoiando o nome de Rogério Salazar conforme já vem sendo divulgado, como candidato próprio.
Feita essa correção  caberia lembrar que Fetter teria muitas dificuldades de lançar candidatura própria pois tem hoje forte participação no governo Leite.
Os integrantes do governo vinculados ao PP já teriam que estar, para que esta hipótese tivesse fundamento, pensando em deixar os cargos.
Fetter , ainda é bom lembrar, só encontrou condições de ser prefeito como vice de Bernardo que renunciou por conta de doença que se manifestava na campanha eleitoral quando já, visivelmente, não apresentava condições sequer de ser candidato.
Miriam, é o único nome que é lembrado dentro do PT, na medida em que Fernando Marroni por ter acumulado sucessivas derrotas eleitorais para prefeito, enfrenta dificuldades até mesmo internas. 
E hoje o PT, esvaziado em lideranças, parece ficar sem opções.
Argumenta-se que Miriam pode carregar um desgaste do partido mas não há partido, especialmente os grandes , que não estejam desgastados.
A meu ver a principal  restrição ao nome de Miriam Marroni não seria  o fato de pertencer ao PT mas de estar no meio de um mandato de deputada estadual.
É o momento de políticos cumprirem integralmente os mandatos para os quais são eleitos.
Jurandir surge como um nome que ganhou espaço na última eleição e, de forma surpreendente, foi o terceiro mais votado. Mas cabe saber se não se tratou de uma situação conjuntural.  
O PSOL  tem questões internas a resolver entre elas o apoio que , repentinamente e contradizendo posição partidária , Luciana Genro manifestou ao impedimento de Dilma. 
O que Jurandir , muito ligado a Luciana, diria sobre isto?
Por fim, não é só o PSB que é esquecido no artigo.
Também o PMDB sempre com grande influência nas eleições municipais não é comentado.
Sabe-se que vem procurando incluir-se na administração municipal através  da obtenção de cargos e, nesse caso, poderia novamente não ter candidato próprio.
Mas, e  se a vice-prefeita filiar-se ao PMDB como é que fica?

Resumindo, nesta questão está rolando muita água e ainda vai rolar muito mais do que se possa por enquanto supor.

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