sexta-feira, 28 de maio de 2021

NELSON SARGENTO, ADEUS A UM MESTRE DO SAMBA


Nelson Sargento (Rio de Janeiro, 25 de julho de 1924 – Rio de Janeiro, 27 de maio de 2021), nome artístico de Nelson Mattos, foi um compositor, cantor, pesquisador da música popular brasileira, artista plástico, ator e escritor brasileiro. Tendo morado no Morro da Mangueira desde 12 anos de idade, Nelson notabilizou-se como um dos mais importantes sambistas da Estação Primeira de Mangueira, do qual integrou e presidiu a ala de compositores da escola, bem como se tornou presidente de honra.[1][2] O apelido artístico "Sargento" aludia à patente que alcançou por ter servido no Exército Brasileiro na segunda metade dos anos 1940.[1][3][4] Ganhou notabilidade como cantor no Zicartola e, pouco depois, como integrante dos conjuntos A Voz do Morro e Os Cinco Crioulos na década de 1960.[1] Mas somente em 1979, aos 55 anos, o compositor gravou seu primeiro álbum solo.[2] Ao longo da sua vida, o sambista compôs mais de 400 composições.[3] Além da carreira musical, Nelson foi pintor e poeta, tendo publicado os livros "Prisioneiro do Mundo" e "Um certo Geraldo Pereira".[1][2] Também fez participações nos filmes "O Primeiro Dia" e "Orfeu", além de ter sido tema do documentário "Nelson Sargento da Mangueira".[1]

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