sexta-feira, 24 de julho de 2020

TRABALHADORES DA COLETA DE RESÍDUOS SÓLIDOS E A PANDEMIA- Alceone Santos


O impacto no tripé saúde-sociedade-economia, causado pelo coronavirus(Sars-COV-2), se faz necessária atenção diferenciada aos trabalhadores da coleta de RSU e de cooperativas. Urge reorganizar as atividades de coleta e triagem nos galpões, para mitigar os riscos de contaminação.
Sabe-se dos cuidados orientados pelas autoridades de saúde, mas planejar a continuidade da coleta e operação das cooperativas, passa por implementar medidas preventivas a fim de dar plenas condições sanitárias e evitar o contágio. O fato de esses profissionais trabalharem com resíduos manuseados por diversas pessoas, nos quais o vírus pode ter uma persistência de até 9 dias, os torna ainda mais suscetíveis à contaminação.
É cada vez mais importante reforçar a necessidade de segregação doméstica de forma correta, visto que as residências passaram a produzir involuntária, mas tecnicamente, resíduos classe 1 (perigosos), que são, máscaras e luvas cirúrgicas.
Todo esse contingente de trabalhadores precisa ser protegido por ações de gestão.
É possível produzir com segurança.
A pandemia coloca novas exigências que os players envolvidos, precisam obedecer e traçar rumos seguros à partir delas.

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