quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

VOTAÇÃO DA TAXA DO LIXO E CREDIBILIDADE POLITICA - P.R.Baptista

A poucas horas da votação do projeto de lei que cria a taxa de recolhimento de lixo causa inquietação o pouco destaque que até agora foi dado à questão, especialmente pela imprensa, de modo a torná-la mais pública.
Por incrível que pareça temos dedicado ao assunto mais atenção em A METADE SUL.
Anuncia-se que, hoje, quarta-feira, haverá matéria na imprensa analisando o projeto.
Hoje, no entanto, já é antevéspera da votação.
Aparentemente se posicionaram de forma clara, contra o projeto, principalmente os vereadores Ivan Duarte e Marcus Cunha os quais articularam uma audiência pública para tratar da questão.
Um aspecto marcante do encaminhamento feito por parte do prefeito Eduardo Leite é ter sido no apagar das luzes da sua administração , sem tempo para discussão e acompanhamento por parte da população. E também, ponto de central importância,  ter prometido em documento que assina, ao propor o aumento de IPTU  também ao final do ano, em 2014,  NÂO criar  a taxa de lixo se o aumento do IPTU fosse aprovado o que ocorreu.
O  encaminhamento da criação da taxa do lixo, aliás, passa a ser um deslize sério dentro de seu projeto político tendo sido, inclusive,  já ter sido lembrado para candidato a govenador pelo PSDB.
Por outro lado seria coerente esperar que, agora, os vereadores que tinham votado favoravelmente pelo aumento do IPTU, votem contra, pelo motivo muito simples de que foram traídos em sua confiança.
A votação que aprovou o aumento de IPTU , por 13 votos a 8,  foi a seguinte.
Votaram a favor Anderson Garcia (PTB), Antonio Peres (PSB), Edmar Campos - Gaúcho (DEM), Idemar Barz (PTB), Luis Henrique Viana (PSDB), Marcus Cunha (PDT), Professor Adinho (PPS), Rafael Amaral (PP), Roger Ney (PP), Salvador Ribeiro (PMDB), Vicente Amaral (PSDB), Vitor Paladini (PSB) e Waldomiro Lima (PRB).
 Votaram contra Ademar Ornel (DEM), Anselmo Rodrigues (PDT), Beto Z3 (PT), Conceição Monsahm (PT), Ivan Duarte (PT), José Sizenando (PPS), Marcos Ferreira – Marcola (PT) e Ricardo Santos (PDT).
Se os vereadores que votaram contra o aumento do IPTU em 2014 mantiverem sua coerência e continuarem votando não, e se dentre os que votaram sim, traídos em sua confiança, pelo menos 3 também votarem não, o projeto não passa.
Se isto não ocorrer e passar, não generalizaria, como já surgiu nas redes sociais, que os vereadores são canalhas e  estejam fazendo algum jogo de interesse.
Mas, sem dúvida, alguns estão manchando seriamente sua credibilidade política a um preço que pode sair caro.

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