Esta semana passando em frente ao televisor pude acompanhar uma parte da entrevista na qual a representante do CPERS em Pelotas, cujo nome não consegui registrar, dava explicações sobre a greve que inicia.
Chamou-me a atenção a forma como parecia apresentar a greve como um fato perfeitamente adaptado à vida escolar, que não parecia, na visão da entrevistada, trazer nenhum prejuízo pois, entre outros aspectos, as aulas eram inteiramente recuperadas.
Isto já faria, inclusive, parte da prática comum para que os professores não tivessem desconto de salário.
O governo , a outra parte da disputa, comungando do mesmo pensamento, teria isso como prévia e tacitamente acordado .
A circunstância de se ter que alterar o calendário, inclusive com aulas no verão e aos sábados, tampouco pareceria problemática pois se há inconvenientes de se ter atividades no verão em razão do calor, do mesmo modo, segundo a entrevistada, se teria no inverno em razão do frio.
Já fui professor, universitário, de ensino técnico e inclusive do Estado e sei bem o que representam aulas no verão aos sábados no período de férias de muitos setores.
Não podemos esquecer que as aulas na rede estadual este ano já estiveram paralisadas por conta da ocupação das escolas por alunos o que interrompeu as atividades escolares por um bom período.
Mas a entrevistada parecia de tal forma segura que comecei a pensar se, ao fim, a greve não traria só benefícios aos alunos.
Passei também a pensar num fundo inesgotável de tempo ao qual se adequasse, sem maiores problemas, tudo que se tivesse de fazer sem deixar de lado as férias dos professores.
Férias que, por lei, a entrevistada foi muito incisiva sobre isso, são de 45 dias.
Cabe lembrar que as greves na Educação podem durar períodos variáveis mas costumam ser muito longas podendo alcançar de dois a três meses.
Enfim, elas parecem ter se encaminhado para ficar de algum modo institucionalizadas, burocratizadas, seguindo um ritual mais ou menos definido, com atos mais ou menos padronizados e talvez até se pudesse todos os anos já de antemão inclui-las no calendário.
Chamou-me a atenção a forma como parecia apresentar a greve como um fato perfeitamente adaptado à vida escolar, que não parecia, na visão da entrevistada, trazer nenhum prejuízo pois, entre outros aspectos, as aulas eram inteiramente recuperadas.
Isto já faria, inclusive, parte da prática comum para que os professores não tivessem desconto de salário.
O governo , a outra parte da disputa, comungando do mesmo pensamento, teria isso como prévia e tacitamente acordado .
A circunstância de se ter que alterar o calendário, inclusive com aulas no verão e aos sábados, tampouco pareceria problemática pois se há inconvenientes de se ter atividades no verão em razão do calor, do mesmo modo, segundo a entrevistada, se teria no inverno em razão do frio.
Já fui professor, universitário, de ensino técnico e inclusive do Estado e sei bem o que representam aulas no verão aos sábados no período de férias de muitos setores.
Não podemos esquecer que as aulas na rede estadual este ano já estiveram paralisadas por conta da ocupação das escolas por alunos o que interrompeu as atividades escolares por um bom período.
Mas a entrevistada parecia de tal forma segura que comecei a pensar se, ao fim, a greve não traria só benefícios aos alunos.
Passei também a pensar num fundo inesgotável de tempo ao qual se adequasse, sem maiores problemas, tudo que se tivesse de fazer sem deixar de lado as férias dos professores.
Férias que, por lei, a entrevistada foi muito incisiva sobre isso, são de 45 dias.
Cabe lembrar que as greves na Educação podem durar períodos variáveis mas costumam ser muito longas podendo alcançar de dois a três meses.
Enfim, elas parecem ter se encaminhado para ficar de algum modo institucionalizadas, burocratizadas, seguindo um ritual mais ou menos definido, com atos mais ou menos padronizados e talvez até se pudesse todos os anos já de antemão inclui-las no calendário.
Nenhum comentário:
Postar um comentário