
Sucede que na realidade o projeto tem em vista a perspectiva da construção da usina de celulose na região.
Este projeto, no entanto, acaba de sofrer um impacto.
Diante da crise econômica, de perdas com mal sucedidas operações cambiais e de escassez de crédito, a Aracruz suspendeu temporariamente as obras de expansão da fábrica em Guaíba. A VCP, que já havia adiado seu projeto, informou que não realizará plantio próprio de mudas no próximo ano. O plano era semear de 10 mil a 12 mil hectares. A Stora Enso informou que seus planos dependem das condições de mercado. As três empresas somam investimentos que chegam a R$ 9,8 bilhões no Rio Grande do Sul.As decisões causarão demissões, especialmente no campo.
Atualmente 850 trabalhadores trabalham no plantio e na manutenção de florestas da VCP, que neste ano concluirá de 4 mil a 5 mil hectares de cultivo próprio e de 9 mil a 10 mil em parceria com produtores no Estado. Arruda prevê que até o fim do ano haverá trabalho garantido para esse contingente. A partir de então, deve haver redução.
As empresas terceirizadas Nativa, Carpelo, GPR e Wachholz informam que as contratações já estão suspensas e projetam um momento das demissões. O diretor de uma das empresas, que preferiu não se identificar, calcula que, por conta da suspensão do plantio próprio da VCP, a mão-de-obra usada pela papeleira no campo demandará entre 600 e 700 pessoas a menos do que o plano original — o cálculo inclui apenas quem faz o plantio.
E agora, como fica o projeto da ponte?
Vai ser mantido?
Não podemos esquecer, aliás, que este projeto não é tão simples quanto parece .A exemplo da ponte sobre o São Gonçalo para Rio Grande, deve permitir a passagem de barcos ,alguns com mastros bem altos, de modo a não ser um obstáculo para a navegação. A ponte da foto que ilustra este comentário bem poderia atender este requisito.
Mas será que 10 milhões é suficiente?
Nenhum comentário:
Postar um comentário