Início dos anos 80 e fui para São Paulo descobrir e construir.
Logo lá, fui conhecer o Oficina, que já era Usina Usona.
Conheci o Zé Celso.
Em um mês já estava trabalhando de ator na montagem de "O Akordo" de Bertolt Brecht. Zé exercia toda a Direção.
Um monstro de criatividade.
A Direção musical era do Arrigo Barnabé, o cenário de Lina Bo Bardi, e o protagonista era Itamar Assunção.
Eu estava no Coro.
Nunca houve estreia pois faltou dim dim para finalização.
Cada um tinha seus compromissos e...vida que segue.
O Zé lutava, então, contra o grupo Silvio Santos, que queria anexar o Oficina ao seu império e transformá-lo em estacionamento.
Zé venceu.
É muito importante pensar o Oficina e seu Zé Celso na sua extrema importância na Cultura Brasileira.
Lá os atores do Roda Viva foram espancados pela Ditadura cívil - militar.
Lá saiu O Rei da Vela, e muito mais Oswald de Andrade.
Como uma pessoa faz um mundo caber num teatro.
Atuar, atuar, atuar
Prá poder voar
Cantava o Zé.
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