Com a crise econômica e o desemprego cresceu assustadoramente o número de pessoas que buscam sua sobrevivência na atividade de recolher material reciclável para vender.
É uma atividade inteiramente precária que não pode ser interrompida nunca, com frio, com calor, com chuva, com debilidade física.
Dela depende não só a sua própria sobrevivência mas, frequentemente, da família.
Hoje, por exemplo, a sensação térmica é de 42° sem qualquer previsão de condições de tempo mais favoráveis.
O noticiário privilegia informes e reportagens sobre as condições nas praias e os questões correlatas como as condições das estradas, etc..
O catador, puxando com dificuldade seu carrinho ( tem um décimo da força de um cavalo), leva um dia tendo que percorrer grande distância, para recolher material que lhe permita, ao menos, ter alguma coisa para comer.
Nós, lulistas ou bolsonaristas, neste momento nos irmanamos preocupados com o preço da gasolina, do chopp e a espessura do fio dental.
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