segunda-feira, 25 de maio de 2015
Um concerto em algum lugar imaginário
Apresentação de André Rieu em São Paulo no ginásio Ibirapuera.
Espetáculo de "gala", com casa cheia.
O programa é de gosto popular, nada que possa ser muito sério.
Dentro desse espírito aceita-se até mesmo que como número final se toque Michel Teló.
O que realmente destoa é a incrível ausência de negros.
Tem-se a exata noção de que não estamos no Brasil mas fica difícil até situar-se pois atualmente em todos os países do mundo ocidental, incluindo Estados Unidos, a presença de negros nos espetáculos, tanto artísticos quanto esportivos, é muito significativa.
Esta é a demonstração mais clara de que o Brasil é um país racista, senão de intenção como pretende, mas de fato.
Na platéia, durante toda a apresentação, é possível distinguir apenas uma mulher negra.
Sua presença parece tão estranha que, por diversas vezes, é focada.
Enquanto isto na orquestra igualmente apenas a cantora negra Kimi Skota.
Seria diferente em algum outro lugar do Brasil?
Possivelmente não.
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