O PSDB. por sua vez, adota a linha de procurar caracterizar o PT como único envolvido.
Ambas as estratégias são cínicas.
Obviamente os dois partidos, e vários outros, estão envolvidos.
No Rio do Grande do Sul os seis deputados acusados no processo de investigação na Petrobrás são do PP.
Podemos, portanto, sem dificuldade concluir que qualquer partido ou grupo político que tenha uma parcela de poder está sujeito a ter este tipo de envolvimento principalmente considerando que estes esquemas, até hoje, vinham sendo executados com quase nenhuma investigação mais séria e, muito menos, condenação.
Facilmente se pode observar que a participação mostra-se proporcional , como regra, à fatia de poder que cada segmento político detém.
Isentos, pelo que se observa, apenas partidos como o PSOL que está alijado de qualquer composição de poder.
Seria o momento, portanto, de parar de fazer o jogo de apostar qual partido é mais corrupto já que todos são e concordar que a política é que avançou em ser corrupta e condenar a todos os partidos indistintamente.
Do contrário talvez não se avance, a prevalecer esse jogo de acusações, o necessário para efetivamente encontrarmos soluções para questões como a da corrupção e outras tantas que temos que enfrentar.
P.R.Baptista
PSDB E A FONTEEm vídeo divulgado pela Justiça Federal, o delator Paulo Roberto Costa revela detalhes do pagamento de propina no valor de 10 milhões de reais ao então presidente do PSDB, Sérgio Guerra (PE), já falecido, para impedir uma CPI no Congresso com recursos desviados da #Petrobras.A transação contou com a intermediação do deputado federal tucano Eduardo da Fonte(PE), conterrâneo de Guerra, que até agora não foi formalmente citado na investigação. Por quê?
Posted by Partido dos Trabalhadores on Quarta, 29 de abril de 2015
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