Nota novo-desenvolvimentista 4. Tarso Genro é um dos mais notáveis políticos brasileiros; é um intelectual de esquerda coerente e competente. Ele, porém, está enganado quando afirma que o ajuste fiscal em curso gera "um constrangimento impossível de ser digerido" pelo partido (Uol, 14/5/15).
Ele entende, como grande parte da esquerda, que ser progressista ou de esquerda é rejeitar política macroeconômica que envolva ajuste fiscal recessivo.
Ora, isto é um equívoco.
Uma política econômica é progressiva ou de esquerda quando diminui a desigualdade econômica. Esse é o caso da elevação do salário mínimo, de impostos progressivos, e do aumento do gasto público na área social.
No plano macroeconômico a única política progressista é a política de buscar um nível de taxa de juros baixo, em torno do qual o Banco Central deve realizar sua política monetária.
Para o pensamento keynesiano e novo-desenvolvimentista, o Estado gastar mais ou gastar menos, ter uma política fiscal expansiva ou contracionista não é nem progressista nem conservador, é certo ou errado.
E no caso presente o ajuste é certo, já que foi a expansão fiscal de 2013 e 2014 que provocou a crise de confiança e a recessão em curso.
Tarso Genro tem competência para colocar esta questão do que é ser ser de esquerda ou de direita no plano da política macroeconômica.
O saber convencional a respeito, que identifica esquerda com expansão fiscal e direita com contração fiscal, é profundamente equivocado.
Ele entende, como grande parte da esquerda, que ser progressista ou de esquerda é rejeitar política macroeconômica que envolva ajuste fiscal recessivo.
Ora, isto é um equívoco.
Uma política econômica é progressiva ou de esquerda quando diminui a desigualdade econômica. Esse é o caso da elevação do salário mínimo, de impostos progressivos, e do aumento do gasto público na área social.
No plano macroeconômico a única política progressista é a política de buscar um nível de taxa de juros baixo, em torno do qual o Banco Central deve realizar sua política monetária.
Para o pensamento keynesiano e novo-desenvolvimentista, o Estado gastar mais ou gastar menos, ter uma política fiscal expansiva ou contracionista não é nem progressista nem conservador, é certo ou errado.
E no caso presente o ajuste é certo, já que foi a expansão fiscal de 2013 e 2014 que provocou a crise de confiança e a recessão em curso.
Tarso Genro tem competência para colocar esta questão do que é ser ser de esquerda ou de direita no plano da política macroeconômica.
O saber convencional a respeito, que identifica esquerda com expansão fiscal e direita com contração fiscal, é profundamente equivocado.
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