Através do noticiário tem sido possível acompanhar alguns aspectos da busca pelo veleiro argentino Tunante, desaparecido nas águas da costa gaúcha nas proximidades de Rio Grande. A Marinha do Brasil, depois de 3 semanas de buscas sem resultados, divulgou nota a respeito da operação desenvolvida que A METADE SUL transcreve:
O Comando do 5º Distrito Naval (Com5ºDN) suspendeu no domingo, 14, decorridos 20 dias, as buscas ao veleiro argentino Tunante II, que desapareceu após ficar à deriva, à aproximadamente 130 milhas do município do Rio Grande, com quatro tripulantes a bordo, no dia 26 de agosto. A operação ficará suspensa até o surgimento de novos indícios da localização
da embarcação, que possui seus dados mantidos em Aviso ao Navegantes.
A embarcação argentina, de 12,5 metros, seguia de Bueno Aires, na Argentina para o Rio de Janeiro-RJ. O primeiro contato com o Serviço de Busca e Salvamento SALVAMAR SUL, do Com5ºDN, foi realizado às 13h30 do dia 26 de agosto, quando o veleiro encontrava-se à deriva a aproximadamente 130 milhas a leste do município do Rio Grande-RS.
Logo após ao pedido de socorro, a Marinha do Brasil (MB) acionou o Rebocador de Alto Mar Tritão, que encontrava-se em Itajaí-SC, para se deslocar para a área. Da mesma forma, o navio mercante Selje, de bandeira da Noruega, também foi acionado por se encontrar mais próximo à área. Às 23h50 do dia 26, o Selje localizou o veleiro Tunante II, no entanto não foi possível realizar o resgate dos tripulantes devido as más condições metereológicas. Na ocasião, as ondas na área chegavam a 8 metros de altura, com velocidade do vento de aproximadamente 90 Km/h e com rajadas de 140 Km/h. Às 4h de quarta-feira, 27 de agosto, o navio mercante avistou pela última vez a embarcação argentina.
Ainda no dia 27 de agosto a MB solicitou o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), para realização de buscas aéreas ao veleiro argentino. A FAB incorporou as buscas com duas aeronaves de esclarecimento e patrulha (um P-95 e um P-3) que possuem sensores apropriados para realizar buscas, inclusive, durante o período noturno.
No dia 29 de agosto, a Corveta Rosales, da Armada de Argentina incorporou às buscas junto ao Rebocador de Alto Mar Tritão e as aeronaves da FAB. O navio argentino estava em
deslocamento para Itajaí-SC, onde participaria de uma operação combinada com as Marinhas do Brasil, da África do Sul, da Argentina e do Uruguai (Operação ATLASUR-X). Com a presença
dos navios de guerra das Marinhas do Brasil e Armada da Argentina, o navio mercante Selje, de bandeira da Noruega, foi liberado para seguir viagem.
Ainda na tarde do dia 29, foram avistados pela aeronave que realizava buscas no local, alguns objetos à aproximadamente 330 milhas da Costa Gaúcha. Os objetos foram recolhidos pelos
navios da Marinha brasileira e da Armada argentina, porém não apresentavam indícios que confirmassem pertencer ao veleiro argentino.
No dia 31 de agosto, o SALVAMAR SUL incorporou às buscas a Fragata Rademaker, da Marinha do Brasil, bem como a Corveta Gomez Roca e uma aeronave de patrulha P-3, da Armada da
Argentina. Os dois navios substituíram o Rebocador de Alto Mar Tritão, que retornou para Rio Grande, e a Corveta Rosales, que seguiu para Itajaí por aspectos logísticos e necessidade de
reabastecimento.
No dia 5 de setembro, a FAB disponibilizou mais uma aeronave de esclarecimento (um SC-105), às já em operação, para auxiliar nas buscas à embarcação argentina.
No dia 9 de setembro, o Navio Veleiro Libertad, da Armada Argentina, partindo do Rio de Janeiro, incorporou as buscas durante seu trânsito para a Argentina. Da mesma forma, a Fragata Rosales, após cumprir sua participação na Operação ATLASUR-X, retomou as buscas a partir do dia 11 de setembro.
Durante esse incidente, a Marinha do Brasil, a Força Aérea Brasileira, a Armada da Argentina e diversas instituições realizaram um grande esforço de busca e salvamento, empregando meios navais e aéreos coordenados pelo Serviço de Salvamento e Resgate (SAR) do Com5ºDN.
Diariamente foram mantidos navios e aeronaves realizando buscas ininterruptas, divulgados avisos-rádio para todos os navegantes com as informações referentes ao veleiro, além da publicação atualizada na página do Centro de Hidrografia da Marinha do Brasil, na internet, dentre outros.
Até a suspensão das buscas os esforços em encontrar a embarcação podem ser representados pelos seguintes números:
- emprego de 9 meios, entre eles 6 navios e 4 aeronaves;
- 530 pessoas envolvidas;
- 557.200 quilômetros quadrados de área percorrida, o equivalente à área territorial do Estado da Bahia.
Além disso, durante os dias de busca foram realizadas 170 horas de voo e a área de cobertura pelas aeronaves foi de 57.400 quilômetros quadrados.
O Comando do 5º Distrito Naval (Com5ºDN) suspendeu no domingo, 14, decorridos 20 dias, as buscas ao veleiro argentino Tunante II, que desapareceu após ficar à deriva, à aproximadamente 130 milhas do município do Rio Grande, com quatro tripulantes a bordo, no dia 26 de agosto. A operação ficará suspensa até o surgimento de novos indícios da localização
da embarcação, que possui seus dados mantidos em Aviso ao Navegantes.
A embarcação argentina, de 12,5 metros, seguia de Bueno Aires, na Argentina para o Rio de Janeiro-RJ. O primeiro contato com o Serviço de Busca e Salvamento SALVAMAR SUL, do Com5ºDN, foi realizado às 13h30 do dia 26 de agosto, quando o veleiro encontrava-se à deriva a aproximadamente 130 milhas a leste do município do Rio Grande-RS.
Logo após ao pedido de socorro, a Marinha do Brasil (MB) acionou o Rebocador de Alto Mar Tritão, que encontrava-se em Itajaí-SC, para se deslocar para a área. Da mesma forma, o navio mercante Selje, de bandeira da Noruega, também foi acionado por se encontrar mais próximo à área. Às 23h50 do dia 26, o Selje localizou o veleiro Tunante II, no entanto não foi possível realizar o resgate dos tripulantes devido as más condições metereológicas. Na ocasião, as ondas na área chegavam a 8 metros de altura, com velocidade do vento de aproximadamente 90 Km/h e com rajadas de 140 Km/h. Às 4h de quarta-feira, 27 de agosto, o navio mercante avistou pela última vez a embarcação argentina.
Ainda no dia 27 de agosto a MB solicitou o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), para realização de buscas aéreas ao veleiro argentino. A FAB incorporou as buscas com duas aeronaves de esclarecimento e patrulha (um P-95 e um P-3) que possuem sensores apropriados para realizar buscas, inclusive, durante o período noturno.
No dia 29 de agosto, a Corveta Rosales, da Armada de Argentina incorporou às buscas junto ao Rebocador de Alto Mar Tritão e as aeronaves da FAB. O navio argentino estava em
deslocamento para Itajaí-SC, onde participaria de uma operação combinada com as Marinhas do Brasil, da África do Sul, da Argentina e do Uruguai (Operação ATLASUR-X). Com a presença
dos navios de guerra das Marinhas do Brasil e Armada da Argentina, o navio mercante Selje, de bandeira da Noruega, foi liberado para seguir viagem.
Ainda na tarde do dia 29, foram avistados pela aeronave que realizava buscas no local, alguns objetos à aproximadamente 330 milhas da Costa Gaúcha. Os objetos foram recolhidos pelos
navios da Marinha brasileira e da Armada argentina, porém não apresentavam indícios que confirmassem pertencer ao veleiro argentino.
No dia 31 de agosto, o SALVAMAR SUL incorporou às buscas a Fragata Rademaker, da Marinha do Brasil, bem como a Corveta Gomez Roca e uma aeronave de patrulha P-3, da Armada da
Argentina. Os dois navios substituíram o Rebocador de Alto Mar Tritão, que retornou para Rio Grande, e a Corveta Rosales, que seguiu para Itajaí por aspectos logísticos e necessidade de
reabastecimento.
No dia 5 de setembro, a FAB disponibilizou mais uma aeronave de esclarecimento (um SC-105), às já em operação, para auxiliar nas buscas à embarcação argentina.
No dia 9 de setembro, o Navio Veleiro Libertad, da Armada Argentina, partindo do Rio de Janeiro, incorporou as buscas durante seu trânsito para a Argentina. Da mesma forma, a Fragata Rosales, após cumprir sua participação na Operação ATLASUR-X, retomou as buscas a partir do dia 11 de setembro.
Durante esse incidente, a Marinha do Brasil, a Força Aérea Brasileira, a Armada da Argentina e diversas instituições realizaram um grande esforço de busca e salvamento, empregando meios navais e aéreos coordenados pelo Serviço de Salvamento e Resgate (SAR) do Com5ºDN.
Diariamente foram mantidos navios e aeronaves realizando buscas ininterruptas, divulgados avisos-rádio para todos os navegantes com as informações referentes ao veleiro, além da publicação atualizada na página do Centro de Hidrografia da Marinha do Brasil, na internet, dentre outros.
Até a suspensão das buscas os esforços em encontrar a embarcação podem ser representados pelos seguintes números:
- emprego de 9 meios, entre eles 6 navios e 4 aeronaves;
- 530 pessoas envolvidas;
- 557.200 quilômetros quadrados de área percorrida, o equivalente à área territorial do Estado da Bahia.
Além disso, durante os dias de busca foram realizadas 170 horas de voo e a área de cobertura pelas aeronaves foi de 57.400 quilômetros quadrados.
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