O Brasil se encaminha para definir seu próximo presidente.
A supor pelas pesquisas recentes a eleição decide-se entre duas mulheres, fato raro, talvez inédito, na política internacional.
E duas mulheres, salvo melhor juízo, livres de acusações fundamentadas de corrupção ou outras formas de envolvimentos ilegais.
Duas mulheres, também que já trabalharam juntas, no primeiro governo Lula, embora tenham, ao final, divergido nas linhas de ação.
Com relação à Marina recai a especial condição de ter se tornado candidata com a sigla do PSB em razão da morte de Eduardo Campos.
Ela não reúne, contudo, os princípios ideológicos que fundamentam a existência do Partido Socialista Brasileiro que teve em Miguel Arraes, avô de Eduardo Campos, um de seus líderes mais importantes.
O que de mais destacado reúne, isto sim, é a especial condição de ter , a par da presença política, uma participação religiosa muito forte vinculada à crença evangélica que , a cada dia, ganha mais força no Brasil.
Talvez estejamos nos encaminhando para termos novamente, especialmente a partir de uma eventual eleição de Marina, uma forte presença religiosa na política e no poder a exemplo do que ocorreu historicamente com a Igreja Católica.
É uma hipótese e uma possibilidade, não uma certeza. De qualquer modo algumas participações de Marina parecem dar indícios de que tal possibilidade é muito forte.
O video que reproduzimos pode esclarecer melhor esta questão
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