O Brasil das fraldas Johnson cresceu lendo Zé Carioca e se recicla estudando Caras Viegas
Fernandes da Costa
O brasileiro tem complexo de Geni, aquela que é boa de se bater, boa de se cuspir. Reconhecimento no exterior, só se for montado em chuteiras ou sob a sombra de bananas. Chuteiras e bananas a gente aplaude, ovaciona, apulpa. Mas prestígio político, prestígio intelectual? Não pode, não dá!
Ainda que na Alemanha estudem Machado de Assis como uma referência da literatura internacional, para a maior parte dos brasileiros Machado não passa de um autor chato e criador de um tal de Bentinho, cujo maior interesse da academia é saber se foi ou não foi benzido pelos cornos.
Já Paulo Freire, coitado, sob a sombra da mangueira e nas páginas amarelas da revista cega é desancado a torto e a direito! Esquerdóide embusteiro que se meteu em África para ensinar a pobralhada, assim o pintam os analfabetos funcionais de plantão. Afinal, poderia um brasileiro de origem pobre e nordestino inventar um método de ensino capaz de alfabetizar pessoas pelo mundo inteiro e pelo mundo repartido também? Por certo que não! Educador bom chega balançando no bico da águia e cai do céu. Do chão tupiniquim só brota saúva e aipim (esta raiz típica da culinária germânica e açoriana, mesmo que por aquelas quebradas frias e ilhas atlânticas não brotasse aipim). Do chão tupiniquim só brota toco, jamais educador de renome. É assim que pensam aqueles que formam opinião a partir de Viena e Manhatan e se acham globais. Se aceitam Dumont como o pai da aviação, é porque este era chique, brasileiro com cidadania francesa, cão com pedigree, parido no barro que abrigava a semente de café tipo exportação.
Carregamos a sina de Pelé, se negros e pobres; de Carmen, se mulheres, como espelho fosco amarrado nas nossas fuças. Somos Zé Carioca, este uma homenagem do velho Walt. Preguiçoso, devedor, mentiroso, trapaceiro! Puta homenagem! Ziriguidum, dum, dum!
Não é diferente com o Inácio. Inácio não dá! Filho de bêbado, migrante boia-fria, arrastava os pés no chão de fábrica, mão mutilada, sem anel de bacharel no dedo. Inácio, o pária, o fodido, o arruaceiro, o egresso de curso técnico, o vagabundo do sindicato! Pobre fodido só pode ficar rico e famoso se for jogando futebol ou cantando sertanejo. História de cantor sertanejo, a gente sabe, é digna de cinema. Mas de político?
O Brasil das fraldas Johnson nunca aceitou Inácio na presidência. O Brasil das fraldas Johnson cresceu lendo Zé Carioca e se recicla estudando Caras. Como aceitar na Caras desta galera que vive em ilhas um nordestino boia-fria que ao invés de sobrenome, orgulha-se do apelido? Lula, porra! Não importa que tenha recebido Doutorado Honoris Causa no Brasil e fora do Brasil, Lula é visto sob as lentes de quem se alfabetizou lendo Zé Carioca. É uma questão de fé, bananas e chuteiras. Sem dedo para o anel, nordestino, macaxeira, caixinha de fósforo. Lula é ladrão, bêbado (afinal, filho de peixe, peixinho é), vagabundo, mentiroso e trapaceiro. Tão trapaceiro que o fato de não ser dono de algo prova que ele é dono deste algo, segundo rebuscada e rocambolesca tese jurídico-carnavalesca criada na sereníssima República de Curitiba. Lula tem cara de brasileiro, tem pinta de estereótipo. Se ao menos assumisse o Inácio, dava para engolir. Mas apelido a gente derruba até com pedalinho. É isso!
Os brasileiros somos mesmo uns miseráveis, bons de se bater, bons de se cuspir.
Postagem original do blog ALPHARRABIO
Fernandes da Costa
O brasileiro tem complexo de Geni, aquela que é boa de se bater, boa de se cuspir. Reconhecimento no exterior, só se for montado em chuteiras ou sob a sombra de bananas. Chuteiras e bananas a gente aplaude, ovaciona, apulpa. Mas prestígio político, prestígio intelectual? Não pode, não dá!
Ainda que na Alemanha estudem Machado de Assis como uma referência da literatura internacional, para a maior parte dos brasileiros Machado não passa de um autor chato e criador de um tal de Bentinho, cujo maior interesse da academia é saber se foi ou não foi benzido pelos cornos.
Já Paulo Freire, coitado, sob a sombra da mangueira e nas páginas amarelas da revista cega é desancado a torto e a direito! Esquerdóide embusteiro que se meteu em África para ensinar a pobralhada, assim o pintam os analfabetos funcionais de plantão. Afinal, poderia um brasileiro de origem pobre e nordestino inventar um método de ensino capaz de alfabetizar pessoas pelo mundo inteiro e pelo mundo repartido também? Por certo que não! Educador bom chega balançando no bico da águia e cai do céu. Do chão tupiniquim só brota saúva e aipim (esta raiz típica da culinária germânica e açoriana, mesmo que por aquelas quebradas frias e ilhas atlânticas não brotasse aipim). Do chão tupiniquim só brota toco, jamais educador de renome. É assim que pensam aqueles que formam opinião a partir de Viena e Manhatan e se acham globais. Se aceitam Dumont como o pai da aviação, é porque este era chique, brasileiro com cidadania francesa, cão com pedigree, parido no barro que abrigava a semente de café tipo exportação.
Carregamos a sina de Pelé, se negros e pobres; de Carmen, se mulheres, como espelho fosco amarrado nas nossas fuças. Somos Zé Carioca, este uma homenagem do velho Walt. Preguiçoso, devedor, mentiroso, trapaceiro! Puta homenagem! Ziriguidum, dum, dum!
Não é diferente com o Inácio. Inácio não dá! Filho de bêbado, migrante boia-fria, arrastava os pés no chão de fábrica, mão mutilada, sem anel de bacharel no dedo. Inácio, o pária, o fodido, o arruaceiro, o egresso de curso técnico, o vagabundo do sindicato! Pobre fodido só pode ficar rico e famoso se for jogando futebol ou cantando sertanejo. História de cantor sertanejo, a gente sabe, é digna de cinema. Mas de político?
O Brasil das fraldas Johnson nunca aceitou Inácio na presidência. O Brasil das fraldas Johnson cresceu lendo Zé Carioca e se recicla estudando Caras. Como aceitar na Caras desta galera que vive em ilhas um nordestino boia-fria que ao invés de sobrenome, orgulha-se do apelido? Lula, porra! Não importa que tenha recebido Doutorado Honoris Causa no Brasil e fora do Brasil, Lula é visto sob as lentes de quem se alfabetizou lendo Zé Carioca. É uma questão de fé, bananas e chuteiras. Sem dedo para o anel, nordestino, macaxeira, caixinha de fósforo. Lula é ladrão, bêbado (afinal, filho de peixe, peixinho é), vagabundo, mentiroso e trapaceiro. Tão trapaceiro que o fato de não ser dono de algo prova que ele é dono deste algo, segundo rebuscada e rocambolesca tese jurídico-carnavalesca criada na sereníssima República de Curitiba. Lula tem cara de brasileiro, tem pinta de estereótipo. Se ao menos assumisse o Inácio, dava para engolir. Mas apelido a gente derruba até com pedalinho. É isso!
Os brasileiros somos mesmo uns miseráveis, bons de se bater, bons de se cuspir.
Postagem original do blog ALPHARRABIO
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