Vivemos um momento de perigo de vida para a humanidade. Usamos e abusamos de todos os recursos disponíveis em nosso planeta, degradamos o ambiente, produzimos um infindável volume diário de resíduos… O chamado lixo não tem mais pra onde ir, por que, em se tratando de resíduos, não há onde botar fora nada, de alguma forma tudo o que produzimos vai se acumulando na superfície do planeta.
Os impactos de nossa ação predatória sobre o meio já começam a aparecer e assustar a todos: catástrofes naturais, falta de água potável e alimentos, superaquecimento global, desflorestamento, poluição, entre tantos outros.
Faz-se urgente desenvolvermos conhecimentos, habilidades e atitudes que permitam mudanças de comportamento, um consumo responsável e sustentável. A Política Nacional dos Resíduos Sólidos, Lei 12.305/2010, vê exatamente na Educação Ambiental um de seus instrumentos transversais que através de programas e ações voltadas a não geração, redução, reutilização e reciclagem de resíduos sólidos permitirá uma mudança considerável no padrão de consumo e produção.
Um dos papeis da Educação Ambiental é estimular uma consciência crítica sobre a problemática ambiental e social, incentivando a participação individual e coletiva, fortalecendo a cidadania, autodeterminação e solidariedade.
Nossa relação com o ambiente precisa ser equilibrada, compensando os impactos com tecnologias apropriadas que preservem a vida para as gerações presentes e futuras, repensando, inclusive mecanismos de descarte para os resíduos, bem como sua não utilização. Uma nova consciência e senso de responsabilidade coletiva precisam ser gestados para que a VIDA seja mantida na Terra.
Andrea Silveira- Estudante de Pós Graduação em Educação Ambiental-UFPel
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