Vereadores de Pelotas |
Não pretendemos entrar no mérito da proposta embora entendendo que foi muito pouco discutida e seria mais adequado promover o aumento, possivelmente necessário em alguns casos, de forma gradativa.
O que queremos evidenciar é a participação dos vereadores até porque o Prefeito não aprovou o aumento, apenas propôs.
Conforme foi divulgado o voto dos vereadores foi o seguinte
Votaram a favor
Anderson Garcia (PTB), Antonio Peres (PSB), Edmar Campos - Gaúcho (DEM), Idemar Barz (PTB), Luis Henrique Viana (PSDB), Marcus Cunha (PDT), Professor Adinho (PPS), Rafael Amaral (PP), Roger Ney (PP), Salvador Ribeiro (PMDB), Vicente Amaral (PSDB), Vitor Paladini (PSB) e Waldomiro Lima (PRB).
Votaram contra
Ademar Ornel (DEM), Anselmo Rodrigues (PDT), Beto Z3 (PT), Conceição Monsahm (PT), Ivan Duarte (PT), José Sizenando (PPS), Marcos Ferreira – Marcola (PT) e Ricardo Santos (PDT).
Observando essa relação vemos que votaram a favor os vereadores de partidos que estão aliados com o governo e contra os que fazem oposição. Essa é a lógica.
Mas há casos que chamam a atenção.
José Sizenando , do mesmo partido que a vice-prefeita, vota contra.
Marcus Cunha (PDT), enquanto seus companheiros de bancada Alselmo Rodrigues e Ricardo Santos votam contra, vota a favor.
Segundo suas palavras seu voto foi de "consciência".
Mas chama ainda mais a atenção os votos dos vereadores Vitor Paladini e Antonio Peres ambos do PSB.
A unidade de votação dá a idéia de uma posição de partido.
Isto, no entanto, não procede pois o partido não teve nenhuma participação ou influência em seus votos.
Pelo contrário, o PSB em fase de reestruturação, pretende manifestar seu posicionamento de oposição ao atual governo municipal.
Esta situação, portanto, chama a atenção para a fragilidade da composição, em termos partidários, existente na Câmara de Vereadores.
Os mandatos, frequentemente, acabam por ser como propriedade individual de seus detentores sem referência partidária.
Sem levar em conta esses aspectos tem-se dificuldade de entender os fatores que fazem com que um processo como o do aumento do IPTU , cercado de polêmica, possa ser aprovado ou não.
Os vereadores Marcus Cunha, Vitor Paladini e Antonio Peres, em especial, deveriam deixar melhor explicitados os motivos que os levaram a votar pelo aumento.
O mesmo poderia valer para o vereador Sizenando.
Se não foram partidários, quais foram?
De consciência, como sustenta o vereador Marcus Cunha?
No caso de Vitor Paladini e Antonio Peres, fique claro, não foram partidários.
Ou seja a sigla do PSB precisa publicamente manifestar-se a respeito.
E esses vereadores explicarem tanto à população quanto ao próprio partido, em que se basearam para tomar seus posicionamentos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário