domingo, 18 de setembro de 2022
QUEM PRECISA DE UM REI? NO PAÍS DE GALES É VAIADO
sexta-feira, 16 de setembro de 2022
quarta-feira, 14 de setembro de 2022
Carta Testamento
Getúlio Vargas
Mais uma vez as forças e os interesses contra o povo coordenaram-se e novamente se desencadeiam sobre mim. Não me acusam, insultam; não me combatem, caluniam, e não me dão o direito de defesa.
Precisam sufocar a minha voz e impedir a minha ação, para que eu não continue a defender, como sempre defendi, o povo e principalmente os humildes.
Sigo o destino que me é imposto. Depois de decênios de domínio e espoliação dos grupos econômicos e financeiros internacionais, fiz-me chefe de uma revolução e venci. Iniciei o trabalho de libertação e instaurei o regime de liberdade social. Tive de renunciar. Voltei ao governo nos braços do povo. A campanha subterrânea dos grupos internacionais aliou-se à dos grupos nacionais revoltados contra o
regime de garantia do trabalho. A lei de lucros extraordinários foi detida no Congresso. Contra a justiça da revisão do salário mínimo se desencadearam os ódios. Quis criar liberdade nacional na potencialização das nossas riquezas através da Petrobrás e, mal começa esta a funcionar, a onda de agitação se avoluma. A Eletrobrás foi obstaculada até o desespero. Não querem que o trabalhador seja livre.
Não querem que o povo seja independente. Assumi o Governo dentro da espiral inflacionária que destruía os valores do trabalho. Os lucros das empresas estrangeiras alcançavam até 500% ao ano. Nas declarações de valores do que importávamos existiam fraudes constatadas de mais de 100 milhões de dólares por ano. Veio a crise do café, valorizou-se o nosso principal produto. Tentamos defender seu preço e a resposta foi uma violenta pressão sobre a nossa economia, a ponto de sermos obrigados a ceder. Tenho lutado mês a mês, dia a dia, hora a hora, resistindo a uma pressão constante, incessante, tudo
suportando em silêncio, tudo esquecendo, renunciando a mim mesmo, para defender o povo, que agora se queda desamparado. Nada mais vos posso dar, a não ser meu sangue. Se as aves de rapina querem o sangue de alguém, querem continuar sugando o povo brasileiro, eu ofereço em holocausto a minha vida. Escolho este meio de estar sempre convosco. Quando vos humilharem, sentireis minha alma sofrendo ao vosso lado. Quando a fome bater à vossa porta, sentireis em vosso peito a energia para a luta por vós e vossos filhos. Quando vos vilipendiarem, sentireis no pensamento a força para a reação. Meu sacrifício vos manterá unidos e meu nome será a vossa bandeira de luta. Cada gota de meu sangue será uma chama imortal na vossa consciência e manterá a vibração sagrada para a resistência. Ao ódio respondo com o perdão.
E aos que pensam que me derrotaram respondo com a minha vitória. Era escravo do povo e hoje me liberto para a vida eterna. Mas esse povo de quem fui escravo não mais será escravo de ninguém. Meu sacrifício ficará para sempre em sua alma e meu sangue será o preço do seu resgate. Lutei contra a espoliação do Brasil. Lutei contra a espoliação do povo. Tenho lutado de peito aberto. O ódio, as infâmias, a calúnia não abateram meu ânimo. Eu vos dei a minha vida. Agora vos ofereço a minha morte. Nada receio. Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História.
(Rio de Janeiro, 23/08/54 - Getúlio Vargas)
terça-feira, 13 de setembro de 2022
A ULTRAPASSADA E ANACRÔNICA MONARQUIA INGLESA
domingo, 4 de setembro de 2022
CAPOEIRA - Mestre Cobra Mansa e Mestre Camaleão
sexta-feira, 2 de setembro de 2022
SUPRESSÃO MACIÇA DE ÁRVORES NA DOMINGOS DE ALMEIDA - Alceone Silveira dos Santos
Essa semana, presenciamos um verdadeiro mutirão de devastação com a digital do poder Executivo. Presenciei da janela da Escola em que trabalho, o extermínio de 2, das 43 que contei terem sido suprimidas desde a rotatória da Baronesa até a quadra do Ginásio do Areal.
A eficiência que os funcionários manejam as moto serras e diretamente proporcional ao descaso da administração municipal com o meio ambiente. Entramos ontem no mês em que comemora-se o Dia da Árvore, mais uma vez o meio ambiente não tem o que comemorar, não vai demorar muito, é as comemorações estarão resumidas a imagens e desenhos do que eram árvores.
No sábado, das 10h às 13h, ambientalistas, ativistas, artistas e a comunidade estarão em frente ao Ginásio do Areal, para uma intervenção de protesto.
Esse arvorecídio será questionado formalmente através do Conselho Municipal de Proteção Ambiental na reunião ordinária da próxima segunda-feira.
Alceone Silveira dos Santos, Técnico em Meio Ambiente, Educador Ambiental, membro do Conselho Municipal de Proteção Ambiental de Pelotas.