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O histórico prédio do Banco do Brasil, que também já abrigou a Secretaria Municipal de Finanças, agoniza no mais completo abandono. É triste que tenha se deteriorado tanto, pois era lindo por dentro.
Estive ali muitas vezes, quando criança, com a minha mãe.
E apesar de estar caindo aos pedaços, já se cogitou diferentes formas de aproveitamento, inclusive como sede da Câmara Municipal de Vereadores, mas o movimento parou num projeto arquitetônico que nunca saiu do papel e que nos custou mais de 100 mil reais.
Claro, não temos dinheiro para restaurações, as prioridades são outras, mas... o prédio está na frente da Prefeitura e a visão da janela do gabinete é privilegiada.
Não é possível que o gestor que senta naquela cadeira não se incomode com a imagem de algo tão bonito se terminando. Talvez, devêssemos ser mais proativos com o patrimônio histórico. Se a condição financeira do município não nos permite reformas, por que não minimizar o estrago?
Os vidros quebrados poderiam ser substituídos; as goteiras no teto corrigidas; e as aberturas danificadas substituídas ou seladas com tapumes. O que não dá é para manter sem nenhum cuidado ou manutenção, mesmo que sejam medidas paliativas. A limpeza interna é fundamental e a vegetação na fachada precisa ser retirada, imediatamente.
As raizes vão brocar a estrutura e danificar os afrescos de forma permanente.
Poxa! Está crescendo uma árvore na fachada. Manutenção básica é o mínimo que se espera, pois se continuar assim vamos assistir o prédio desmoronar.
Como me aborrece o desleixo deste Governo.
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