A cassação de Mário Jardel (PSD), depois de muitos lances grotescos, acabou passando meio batido mas sempre é bom ressaltar o que representa a má indicação de candidatos baseados apenas na notoriedade frequentemente esportiva
Jardel, ídolo do Grêmio Futebol Porto-alegrense, elegeu-se deputado estadual na leva de outros tantos que apresentam como plataforma eleitoral, para tratar das questões relevantes da política, seus dotes como artistas, comentaristas de televisão ou jogadores de futebol.
Mas foi uma trajetória curta e cercada de denúncias de corrupção explícita que acabaram provocando sua cassação.
A cassação deu-se por unanimidade em sessão da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul na tarde 22/10/2016. Ele não compareceu para se defender no plenário nem foi representado por seus advogados. Por 51 votos, os deputados estaduais aprovaram a resolução da Comissão de Ética Parlamentar recomendando a cassação de Jardel.
O processo por quebra de decoro parlamentar contra Jardel se arrastou por cerca de um ano. Em novembro de 2015, o ex-atacante e pessoas próximas a ele foram alvo da Operação Gol Contra, do Ministério Público gaúcho, que apurou irregularidades em seu gabinete como extorsão de funcionários, desvio de verbas em benefício próprio e nomeação de servidores fantasmas.
Em fevereiro de 2016, o MP-RS ofereceu denúncia contra Jardel e outras dez pessoas. Segundo as autoridades, ele comandava uma organização criminosa que tinha como objetivo obter vantagem financeira às custas dos cofres públicos.
A investigação do MP-RS desencadeou o processo disciplinar na Assembleia Legislativa. Nos últimos meses, os advogados de Jardel apresentaram motivos médicos para postergar o máximo possível a tramitação do processo no parlamento gaúcho. Foram entregues sucessivos atestados alegando depressão.
Jardel se tornou ídolo do Grêmio nos anos 1990, fez sucesso no futebol português e chegou a defender a seleção brasileira. Ele foi eleito em 2014 para seu primeiro mandato como deputado estadual, com mais de 41 mil votos.
No entanto isto não impediu que tivesse seu momento de destaque quando seu voto foi decisivo na aprovação da lei que eleva alíquotas do ICMS por 27 votos a favor e 26 contra.
A cena em que declara seu voto, levado pelo braço pelo deputado Catarina Paladini, entrou para os anais da política gaúcha.
Jardel, ídolo do Grêmio Futebol Porto-alegrense, elegeu-se deputado estadual na leva de outros tantos que apresentam como plataforma eleitoral, para tratar das questões relevantes da política, seus dotes como artistas, comentaristas de televisão ou jogadores de futebol.
Mas foi uma trajetória curta e cercada de denúncias de corrupção explícita que acabaram provocando sua cassação.
A cassação deu-se por unanimidade em sessão da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul na tarde 22/10/2016. Ele não compareceu para se defender no plenário nem foi representado por seus advogados. Por 51 votos, os deputados estaduais aprovaram a resolução da Comissão de Ética Parlamentar recomendando a cassação de Jardel.
O processo por quebra de decoro parlamentar contra Jardel se arrastou por cerca de um ano. Em novembro de 2015, o ex-atacante e pessoas próximas a ele foram alvo da Operação Gol Contra, do Ministério Público gaúcho, que apurou irregularidades em seu gabinete como extorsão de funcionários, desvio de verbas em benefício próprio e nomeação de servidores fantasmas.
Em fevereiro de 2016, o MP-RS ofereceu denúncia contra Jardel e outras dez pessoas. Segundo as autoridades, ele comandava uma organização criminosa que tinha como objetivo obter vantagem financeira às custas dos cofres públicos.
A investigação do MP-RS desencadeou o processo disciplinar na Assembleia Legislativa. Nos últimos meses, os advogados de Jardel apresentaram motivos médicos para postergar o máximo possível a tramitação do processo no parlamento gaúcho. Foram entregues sucessivos atestados alegando depressão.
Jardel se tornou ídolo do Grêmio nos anos 1990, fez sucesso no futebol português e chegou a defender a seleção brasileira. Ele foi eleito em 2014 para seu primeiro mandato como deputado estadual, com mais de 41 mil votos.
No entanto isto não impediu que tivesse seu momento de destaque quando seu voto foi decisivo na aprovação da lei que eleva alíquotas do ICMS por 27 votos a favor e 26 contra.
A cena em que declara seu voto, levado pelo braço pelo deputado Catarina Paladini, entrou para os anais da política gaúcha.
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