Seria muita pretensão de quem quer que seja antever o que vai suceder no Brasil nos próximos meses nos quais a presidente Dilma está afastada até a decisão final no Senado.
Mas alguns elementos estão colocados.
Um deles é que, diferentemente do impedimento de Collor, desta vez a presidenta afastada temporariamente, não está sozinha.
Ao contrário, o processo de impedimento está tendo o efeito, que certamente não seria desejado pelos que articularam seu afastamento, de unir a esquerda e de reavivar um sentimento, que estava amortecido, de assumir seu papel histórico.
De um lado os partidos que já tem um currículo golpista, de direita e extrema-direita, inclusive de traição como o PMDB nesse momento.
O PSB segue sem saber se é um partido de direita ou de esquerda, talvez nunca mais descubra.
Do outro os partidos de esquerda, PCdoB e também Psol, secundados pelo PDT que tem hoje, na figura de Ciro Gomes, uma voz contundente.
Dilma já anunciou que inicia uma campanha política pelo Brasil.
Se a oposição que assume o Planalto entende que o golpe vai sair barato, pode se surpreender.
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