Especificamente sobre a logística do vidro, faz-se necessário apontar algumas considerações acerca desse passivo em Pelotas.
A cidade possui 6 Cooperativas de reciclagem. Estão vinculadas ao poder público através de uma parceria insólita que destina R$15 mil para cada uma e R$400 para cada cooperado.
Atuam também na retirada dos resíduos recebidos nos ecopontos como forma de implemento e complemento financeiro.
Por fim, recebem o transbordo da coleta seletiva, que é operada sob contrato, por empresa privada.
Os impactos começam no tipo de veículo utilizado, caminhão prensa.
A mistura e consequente quebra do vidro misturado a outros resíduos, contamina e inviabiliza um considerável percentual do material recebido da coleta seletiva.
Gera um processo de retriagem , acaba por muitas vezes, causando dano físico aos cooperados
Cada Cooperativa recebe em média de 3 a 5 toneladas de vidro por semana oriundo da coleta seletiva.
Considerando a potencialidade de aproveitamento do vidro no processo de reciclagem ser de 100% urge um implemento e uma organização desse logística para fomento de ganho a catadores e profissionais de cooperativas.
Numa próxima intervenção nesse espaço, abordaremos questões técnicas, legislativas e tributárias que também precisam compor essa demanda.
Nenhum comentário:
Postar um comentário