O asfalto como um invasor implacável agente de um tipo de agressão cultural chega em pleno centro histórico de Pelotas, diante da Praça Coronel Pedro Osório na entrada do Grande Hotel, um símbolo da maior importância de nosso Patrimônio, e ali estaciona deixando um rastro de betume. Parece, ao se deter, estudar se pode avançar, talvez fazer a volta na praça e se encontrar do outro lado com uma parte que está asfaltada há muitos anos para servir de passarela no desfile de Carnaval em frente de outro monumento da cidade o Theatro Sete de Abril. Pela Félix da Cunha, bem ao lado, a mesma coisa, o asfalto chegou às portas do Casarão ocupado pela Secretaria de Cultura. Na foto se tem um dos limites do asfaltamento de um trecho anteriormente pavimentado com paralelepípedos até à rua Tiradentes.
Que palavras podemos encontrar para definir o que temos diante de nossos olhos? Esta blitz agora se volta para a Rua Gen.Telles no trecho entre as ruas Barroso e Gonçalves Chaves no qual se encontram várias casas inventariadas . Há um movimento para deter o asfaltamento neste trecho que se decidiu denominar ENTORNO DO CAFÉ LAMEGO. no qual, além do próprio café histórico, tem-se um conjunto de casas inventariadas que concedem àquele trecho uma característica muito própria digna de ser preservada (https://ametadesul.blogspot.com/2021/02/a-beleza-deve-perdurar.html)
Parece estar passando o momento de se ter, assim como ocorre com os prédios inventariados e tombados, critérios que possam se aplicar as estas questões de forma que nosso Patrimônio tão rico e dono de um potencial muito grande para gerar turismo e beneficiar nossa economia., .
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