Na primeira noite eles se aproximam
e pousam numa flor
do nosso jardim.
e não fazemos nada.
Na segunda noite
já não se escondem;
invadem as flores,
mordem nosso cão,
e não dizemos nada
Até que um dia,
o mais frágil deles
entra sozinho em nossa casa
aguarda que apaguemos a luz
e aproveitando de nosso sono,
pica-nos com seu bico perfurante
nos suga o sangue
que é o sinal para que uma multidão deles
de outros mosquitos
venha em nosso ataque
E já não podemos fazer nada
(*) baseado em excerto do livro "No Caminho com Maiakóvski"
de Eduardo Alves da Costa.
P.R,Baptista
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