Trecho de praia entre Pelotas e São Lourenço - foto Alberto Blank |
Remanso do Umbú |
São recantos, para citar só estes, que pela limitação de acesso tem se mantido incólumes à poluição e à devastação.
Podem ser considerados, portanto, praticamente áreas de preservação nas quais, a haver uma presença humana mais intensa o recomendável é que não seja desordenada, não só pelo aspecto do impacto mas também da segurança e regularização do transporte até os locais.
Em escala maior a ser feito de forma improvisada o acesso coloca em questão aspectos de responsabilidades tanto por parte de quem utiliza quanto de quem oferece ou incentiva a visitação.
A questão da segurança e das responsabilidades é fundamental pois em questão de poucos dias tivemos a ocorrência de 3 afogamentos no Laranjal por razões diferentes mas , basicamente, associadas à proximidade maior da população com as águas .
Deve-se, portanto, ter cuidado com o incentivo indiscriminado a que estes lugares sejam visitados sem que se tenha garantia da segurança de quem visita e da preservação dos locais.
Afinal, tratam-se de patrimônios naturais pelos quais temos que nos sentir responsáveis pela preservação e não apenas candidatos a usufruir de forma atropelada..
O que deveria se procurar fazer, de forma responsável, é tornar esses locais áreas abertas ao acesso mas protegidas da mesma forma que foi feito com o Parque de Itapuã em Porto Alegre enquanto, a curto prazo, pelo menos garantir medidas mínimas de proteção.
O exemplo já existe, vamos , portanto, procurar conhece-lo e adequá-lo às nossas condições.
P.R.Baptista
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