Beatriz Mecking inclui-se no contingente de autores pelotenses de talento com muitos dos quais cruzamos pela rua sem sabermos que são escritores.
Há uma cultura local, numa cidade que apregoa ser um polo cultural, de não dar destaque aos seus artistas nem mesmo quando alcançam a importância de Aldyr Garcia Schlee, por exemplo.
Um exemplo que me parece particularmente exemplificativo do que comento é o escritor Manoel Magalhães, autor de particular valor literário, e que optou, mais recentemente , pela dificuldade editorial, por dedicar-se prioritariamente à pintura que executa também com grande criatividade e talento.
A lista não é pequena, é claro que um autor não se torna importante por ser pelotense, mas por ser pelotense ou da região em alguns casos mereceria mais atenção e reconhecimento.
São ocasionais, contudo, as referências aos nossos escritores.
O mais comum é serem ignorados.
Citaria um outro exemplo, dentre inúmeros que poderiam ser lembrados, o do escritor João Félix Soares Neto que só vim a conhecer recentemente, autor de "Na Palma de Mão - Uns Contos do Sul", um livro merecedor de leitura e atenção.
A respeito de seus livros expostos na Feira do Livro do Cassino, Beatriz Mecking esclarece que são minicontos e que tratam de tudo um pouco, da vida em seus múltiplos aspectos.
Em comum entre os textos publicados, o fato de serem mais ou menos curtos, alguns muito curtos.
Beatriz Mecking, tem 4 livros publicados: Tempo de Renascer (1997), contos; Histórias do Cotidiano (2001), contos; Os passos de Júlia (2008), novela e Curtas Histórias (2014), minicontos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário