A Argentina viveu no último fim de semana um agitadíssimo e violento protesto de rua contra a proposta governamental de alterar as regras da previdência.
Consta que nas manifestações teria sido levantado o slogan "Aqui não é o Brasil" referindo-se ao fato do Brasil estar passando por um processo de alterações de leis semelhante.
Isto propiciou uma série de comentários invocando-se uma maior politização do povo argentino tomando-se como um dos critérios a incapacidade de se ter no Brasil a mesma mobilização.
As manifestações na Argentina passaram, então, a serem saudadas como uma espécie de modelo a ser alcançado.
O que se verificou, no entanto, ainda dentro da ocorrência dos protestos, foi o congresso argentino aprovar a reforma por 127 votos contra 118, ignorando as manifestações de rua.
Por outro lado, no Brasil, o governo adia a votação por não dispor de maioria para sua aprovação.
Essa de momento incapacidade foi que levou, aliás, à suspensão estrategicamente da greve inicialmente prevista para o dia 5 de dezembro por parte das centrais sindicais brasileiras. A única que manteve a greve foi o Conlutas que ficou isolada sem condições de sozinha levar adiante o movimento.
Ou seja, o congresso argentino, eleito pelo povo argentino de forma livre, parece abrigar um contingente de políticos proporcionalmente mais dispostos a concordar com as reformas do que no Brasil.
Os argentinos, assim, mostram-se prontos a protestar nas ruas mas, por mais politizados que defendamos que sejam, sem dúvida seus políticos não votam como a maioria da população espera.
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Consta que nas manifestações teria sido levantado o slogan "Aqui não é o Brasil" referindo-se ao fato do Brasil estar passando por um processo de alterações de leis semelhante.
Isto propiciou uma série de comentários invocando-se uma maior politização do povo argentino tomando-se como um dos critérios a incapacidade de se ter no Brasil a mesma mobilização.
As manifestações na Argentina passaram, então, a serem saudadas como uma espécie de modelo a ser alcançado.
O que se verificou, no entanto, ainda dentro da ocorrência dos protestos, foi o congresso argentino aprovar a reforma por 127 votos contra 118, ignorando as manifestações de rua.
Por outro lado, no Brasil, o governo adia a votação por não dispor de maioria para sua aprovação.
Essa de momento incapacidade foi que levou, aliás, à suspensão estrategicamente da greve inicialmente prevista para o dia 5 de dezembro por parte das centrais sindicais brasileiras. A única que manteve a greve foi o Conlutas que ficou isolada sem condições de sozinha levar adiante o movimento.
Ou seja, o congresso argentino, eleito pelo povo argentino de forma livre, parece abrigar um contingente de políticos proporcionalmente mais dispostos a concordar com as reformas do que no Brasil.
Os argentinos, assim, mostram-se prontos a protestar nas ruas mas, por mais politizados que defendamos que sejam, sem dúvida seus políticos não votam como a maioria da população espera.
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