Mas Temer e o PMDB, até pouco tempo os aliados mais fortes do governo Dilma, ganharam o poder graças ao golpe apoiado pelos que agora são convocados a se manifestarem.
Bater panelas nesse momento seria reconhecer, da parte deles, que cometeram um erro. Ademais muitos até apoiam Temer. Ou simplesmente esgotaram sua capacidade de participação política limitada a um breve e insuflado papel de figurantes.
Ao mesmo tempo os que querem reviver os panelaços parece que se sentem constrangidos de fazê-lo por contra própria, primeiro porque ridicularizaram tanto essa forma de protesto anteriormente ou, então, por não se sentirem com apoio suficiente.
Ou seja a enxurrada de manifestações que lançam críticas e apelos contrários ao golpe, parece não ganhar corpo através de ações concretas através das diferentes instâncias de participação, a começar pelos sindicatos, as associações, as entidades, os movimentos populares, envolvendo a sociedade de forma mais ampla.
Sabe-se que se vive hoje o pior dos Brasis.
A saída, nesse momento, ninguém sabe.
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