sábado, 11 de maio de 2024

BIBLIOTECA PÚBLICA, UM OPORTUNO SOCORRO

 




A Bibliotheca Pública Pelotense é uma associação civil fundada em 1875 e está próxima, portanto, de completar 150 anos

Ao longo desse tempo, tem sido uma referêbcia cultural e histórica da maior importância para a cidade 

É a guardiã de um inestimável acervo de livros, publicações e documentos em geral que são  permanente  fonte e referência para todo tipo de consulta de pesquisa. Entre os inúmeros  pesquisadores que buscaram elementos em seus arquivos pode-se lembrar Fernando Henrique Cardoso quando da elaboração de sua tese Capitalismo e Escravidão no Brasil Meridional .

Além disto o prédio que ocupa é um dos mais importantes e mais deslumbrantes do patrimônio arquitetônico da cidade   

A manutenção da instituição, no entanto, que exige recursos nem sempre  existentes, tem sido uma missão nem sempre fácil.

Mais recentemente, por exemplo, vinha se debatendo com a infiltração de água  a partir de goteira no telhado.

Esta situação tem se repetido lamentavelmente com outros prédios históricos de Pelotas quando o que seria uma simples goteira, a principio fácil de ser  elininada, permite-se que a água infiltrada provoque o apodrecimento de outras partes do telhado até que, por fim, comprometa a própria estrutura do telhado e paulatinamente a degradação de todo o prédio.

O Teatro Sete de Abril ,por exemplo, está  completando 15 anos em reforma , sem qualquer atividade, por tanto tempo que sua utilidade poderia estar se desviando quase que para ser um museu.

O Clube Comércial um dos mais belos e suntuosos prédios de Pelotas hoje parece uma ruína pelo mesmo motivo 

A Biblioteca, por sua vez, parecia estar se candidatando a ser mais um prédio histórico a compor esta lista..

Alertado pelo fato, felizmente, o advogado e empresário Marciano Perondi através do Colégio Praça Quinze, que é vizinho,  numa ação rápida mobilizou uma equipe de operários que deram pronta solução para o problema 

Estes sinais de abandono vem também se manifestando em outras situações como o roubo de todas as placas de bronze da fachada do prédio. Uma delas dedicada ao poeta pelotense Lobo da Costa.



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