Uma representação da épica missão dos líderes de levar avante, como heróis, empurrados pelos gritos da massa alucinada, a libertação que se anuncia e a destruição total do entulho petista.
Empunham a bandeira nacional da qual a direita se apropriou e que o PT, num erro estratégico, sempre deixou em segundo plano em relação à bandeira do próprio partido.
Ao alto, num outro plano, Enéas parece dar sua bênção aos heróis.
A gravura é interessante por colocar no plano de heróis além do próprio Bolsonaro, dois ministros ocupando postos destacados e, ainda, Olavo de Carvalho como o mentor de todo o movimento.
Um tipo de representação de exaltação dos líderes muito presente historicamente em governos centralizados e/ou ditatoriais valendo-se sempre de um estilo realista.
Mas, no caso, esta proposta só fica na intenção, o resultado pictórico é muito pobre, não sai da condição do anedótico e sequer esboça qualquer pretensão de ser artístico ao contrário de outras obras com este objetivo o que não deixa de refletir os próprios limites dos princípios artístico-políticos do bolsonarismo..
Contudo faz sentido porque o bolsonarismo se aproxima muito da história de quadrinhos, com super-heróis e muitos tiros, numa confusa mistura de justiceiros e quadrilheiros.
De certa forma talvez tenha a ver com o afastamento do Brasil, enquanto país e enquanto cultura, de valores e conhecimentos que teriam sido fundamentais para a sua consolidação enquanto nação.
Os princípios que Getúlio Vargas e Leonel Brizola lutaram com o sacrifício pessoal para levar em frente parecem estar sendo, neste momento, vencidos.
E não adianta apontar o dedo para aqui ou acolá, a responsabilidade disto é de todos, especialmente daqueles que pelo privilégio de integrarem classes com acesso ao estudo e condições de vida favoráveis sucumbiram ao consumismo e aderiram a princípios burgueses de vida embora, muitas vezes, intitulando-se socialistas.
Fica a pergunta se o Brasil se salva ou é engolido mergulhando de vez, como as vítimas do privatismo criminoso de Mariana, Brumadinho e Barão de Cocais e outras tantas comunidades próximas das barragens na lama da impunidade, do entreguismo e do descaso.
Empunham a bandeira nacional da qual a direita se apropriou e que o PT, num erro estratégico, sempre deixou em segundo plano em relação à bandeira do próprio partido.
Ao alto, num outro plano, Enéas parece dar sua bênção aos heróis.
A gravura é interessante por colocar no plano de heróis além do próprio Bolsonaro, dois ministros ocupando postos destacados e, ainda, Olavo de Carvalho como o mentor de todo o movimento.
Um tipo de representação de exaltação dos líderes muito presente historicamente em governos centralizados e/ou ditatoriais valendo-se sempre de um estilo realista.
Mas, no caso, esta proposta só fica na intenção, o resultado pictórico é muito pobre, não sai da condição do anedótico e sequer esboça qualquer pretensão de ser artístico ao contrário de outras obras com este objetivo o que não deixa de refletir os próprios limites dos princípios artístico-políticos do bolsonarismo..
Contudo faz sentido porque o bolsonarismo se aproxima muito da história de quadrinhos, com super-heróis e muitos tiros, numa confusa mistura de justiceiros e quadrilheiros.
De certa forma talvez tenha a ver com o afastamento do Brasil, enquanto país e enquanto cultura, de valores e conhecimentos que teriam sido fundamentais para a sua consolidação enquanto nação.
Os princípios que Getúlio Vargas e Leonel Brizola lutaram com o sacrifício pessoal para levar em frente parecem estar sendo, neste momento, vencidos.
E não adianta apontar o dedo para aqui ou acolá, a responsabilidade disto é de todos, especialmente daqueles que pelo privilégio de integrarem classes com acesso ao estudo e condições de vida favoráveis sucumbiram ao consumismo e aderiram a princípios burgueses de vida embora, muitas vezes, intitulando-se socialistas.
Fica a pergunta se o Brasil se salva ou é engolido mergulhando de vez, como as vítimas do privatismo criminoso de Mariana, Brumadinho e Barão de Cocais e outras tantas comunidades próximas das barragens na lama da impunidade, do entreguismo e do descaso.
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