sexta-feira, 29 de setembro de 2017

''FIGUEIRAS" DA MARINA

As figueiras incluem-se entre as árvores nativas mais importantes de nossa região. São consideradas quase intocáveis. Surpreende, portanto, o descaso com que esse exemplar foi condenado à morte, de início, por meses, literalmente por afogamento , condenado a morrer por apodrecimento, mas como este processo parecia demorado, optou-se por uma execução breve.
O fato ocorre em canteiro de obras na entrada de acesso à Marina Ilha Verde num loteamento que, ironicamente, denomina-se Figueiras da Marina.
O que leva os loteamentos, a exemplo do que ocorreu recentemente no Laranjal, a pensar que podem agir ao arrepio da legislação. 
Ou este corte foi permitido pela Secretaria de Qualidade Ambiental?
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quarta-feira, 20 de setembro de 2017

PARALISAÇÃO NO IFSul - HORA DE REVER CONCEITOS


Grupo de servidores do IFSUL e funcionários do SINASEFE reunidos na frente do campus Pelotas durante a paralisação do dia 14 de setembro.
Considerando o enorme contingente de servidores do IFSul em Pelotas ( campus Pelotas, Reitoria e CAVG) o ato quase simbólico sinaliza para a necessidade do sindicalismo renovar-se e rever urgentemente práticas  que se tornaram incapazes de levar em frente a luta à qual se propõe.

terça-feira, 19 de setembro de 2017

O CLIMAX DO DESCOMPROMISSO

.A atuação e a presença da Prefeitura no Laranjal em várias situações vividas pelo bairro tem sido uma sucessão de atropelos e ações meramente de propaganda.
Uma administração municipal não pode ser feita a partir de escritórios de marketing com criação de campanhas ilusórias e slogans
O bairro do Laranjal tem vivido bem de perto esta situação.
A obra de pavimentação da avenida Espírito Santo é o exemplo mais acabado disso.
Iniciada em abril com previsão de encerramento neste mês de setembro tem sido uma sucessão de ações mal planejadas e interrupções que superam, só elas, o tempo efetivo de obras.
Sem sinalização adequada, luminosa, esta semana um carro caiu dentro de um dos buracos existentes.
No dia seguinte, num dia de sol, podia-se ver a obra "prosseguir".
Um homem, solitário, acomodava alguma coisa num canto da rua.
No centro um monte de pedras intertravadas da pavimentação aguardava que surgisse de algum lado quem pudesse seguir o trabalho de ir assentando.
Mas não surgiu.
O homem seguiu fazendo seu trabalho solitário, daqui a pouco saiu para fazer alguma coisa e não se sabe se voltou.
P.R.Baptista







segunda-feira, 18 de setembro de 2017

PELOTAS AVANÇA NA COPA PAULO SANTANA

Foto: Tiago Winter | ECP)
O E.C.Pelotas com duas vitórias sucessivas contra o Bagé e o Grêmio, obtidas ambas com gols no final dos jogos, passa para as quartas de final da Copa Paulo Santana.
Pela frente, para chegar à final, 3 adversários ( 6 jogos) no sistema mata-mata.
Segue assim na disputa e atenua, por enquanto, a crise que o clube enfrenta desde que a direção e o conselho, sob o brado " A Boca é do Lobo" tomaram a desastrada decisão de não alugar o estádio para o coirmão G.E.Brasil  para os jogos do Gauchão e do Campeonato Brasileiro. 
Essa disputa garante vaga para o campeão ou na Copa do Brasil 2018 ou na série D do Campeonato Brasileiro também em 2018.
A lamentar que o clássico Bra-Pel tenha ficado tão distante de voltar a ser realizado.
Quem sabe um dia...


quarta-feira, 13 de setembro de 2017

EXPOSIÇÃO QUEERMUSEU, A DISCUSSÃO - P.R.Baptista

Charge do Charlie Hebdo
De uma coisa, sem dúvida, temos que agradecer ao Movimento Brasil Livre(MBL).
Ter chamado a atenção de forma inclusive mundial para a Exposição "Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira" realizada no Santander Cultural em Porto Alegre.
Subitamente a partir da campanha grosseira de ataque promovida pelo movimento abriu-se uma discussão inesperada sobre vários aspectos desde censura artística até o próprio conceito ou concepção de arte.
O MBL, sem querer até porque seu objetivo era meramente de censura e propaganda política, propiciou esse momento que certamente não iria existir.
Já decorriam várias dias de exposição e decorreriam os dias finais sem que nada chamasse a atenção até porque os quadros polêmicos são apenas uns poucos dentro de uma exposição muito vasta.
A mostra tinha obras de 85 artistas, entre eles Lygia Clark, Di Cavalcanti e Alfredo Volpi. Para a artista Ana Norogrando, a decisão do Santander Cultural em cancelar a exposição é “uma guinada à Idade Média”
Quanto aos argumentos do MBL só restaria uma possível discussão, vejam bem, possível, sobre o acesso de crianças à exposição.
Como aspecto mais importante surge a questão da censura no seu todo e, principalmente, o conceito de arte que ficou pouco discutido até por ser um tema muito amplo.
Mas é preciso entender que uma obra, seja qual for, não se torna automaticamente um produto artístico pelo fato de ser contestadora ou francamente "agressiva".
E tampouco por representar cenas de práticas sexuais.

Isto, obviamente, seria um conceito muito simplista e, portanto, equivocado e que, ao contrário, pode, isto sim, estar manifestando uma visão burguesa.
Há outros fatores, muitos outros, de natureza estética principalmente, que devem ser considerados mas que, pelo que se observa, foram adequadamente considerados pelo curador da mostra Gaudêncio Fidelis.
Considero relevante nesse aspecto que pouco ou nada tenha sido discutido sobre os autores das obras alvo da polêmica. Quem são, o que se sabe sobre eles, sobre o conjunto de suas obras.
Com relação à obra Cenas de interior II, de 1994, um dos principais alvos de ataques , cabe mencionar as palavras da própria artista Adriana Varejão que ressalta que "busca jogar luz sobre coisas que muitas vezes existem escondidas" e que Cenas do Interior II é "uma obra adulta feita para adultos"
E acrescenta: "Esta é uma obra adulta feita para adultos. A pintura é uma compilação de práticas sexuais existentes, algumas históricas (como as shungas, clássicas imagens eróticas da arte popular japonesa) e outras baseadas em narrativas literárias ou coletadas em viagens pelo Brasil. O trabalho não visa julgar essas práticas. Como artista, apenas busco jogar luz sobre coisas que muitas vezes existem escondidas. É um aspecto do meu trabalho, a reflexão adulta"
Quanto ao aspecto da suposta agressão religiosa , a questão recai na liberdade de expressão que deveria ser garantida.
É o caso de outra obra atacada, "Cruzando Jesus Cristo com Deusa Schiva, 1996, de Fernando Baril.
Mas levando a discussão para outro terreno, é interessante lembrar que em 2015 o semanário francês Charlie Hebdo foi alvo de um ataque armado por extremistas muçulmanos, com a morte de 12 pessoas incluindo jornalistas do hebdomadário,  pela publicação de charges consideradas ofensivas à religião muçulmana.
Os franceses se uniram em defesa da tese do direito à blasfêmia, ou seja, basicamente de se promover livremente o que se quiser, por mais agressivo que seja, contra religiões, instituições e personalidades políticas em geral.
Uma questão de honra para os franceses indiferentemente da honra de quem se ataque.
Mas é bom não esquecer que ao mesmo tempo se unem aos Estados Unidos e à Inglaterra a promover a destruição da Síria e outros países muçulmanos da região.
Ou seja, é preciso entender que o contexto dessas discussões pode ser mais amplo do que simplesmente tomar partido, apressadamente, por um lado ou pelo outro.
Fica como o aspecto mais lamentável de todos, bem mais do que o ataque dos integrantes do MBL,  a decisão do Santander de fechar a exposição e a certeza de que daqui em diante só haverá de promover mostras muito bem comportadas.
Acovardou-se.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

MEMÓRIA, VOZES E VERSOS QUE ALERTAM - Carlos Cogoy

Recentemente ela foi informada que um dos livros, passou a integrar acervo de biblioteca em Angola. Trata-se de “Cicatrizes da Escravidão: da história ao silenciamento”, lançado há dois anos. A divulgação é da autora Olga Pereira, que já publicou quatro livros. Os volumes, conforme salienta, têm circulado por cidades gaúchas como Porto Alegre, Arroio Grande, Herval, Canguçu, Camaquã, Piratini, Sapucaia, Jaguarão e Bagé. No País, sua obra já chegou a Estados como Pernambuco, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Minas Gerais, Santa Catarina, Bahia, Rio de Janeiro e São Paulo. No exterior, menciona países como o Chile, Alemanha e Estados Unidos. Nesta terça a partir das 17h, estará autografando dois novos títulos: “Roza Gonzales – a mulher que driblou a loucura” (212 páginas); “Vozes & Versos – o dito e que ficou por dizer” (120 páginas). Os livros de Olga, excetuando “Reinterpretando silêncios” (editora Nandyala), são publicados pelo selo artesanal Um2. No coquetel de lançamento, com término previsto para 19h30min, música com Daniela Brizolara e Dena Vargas. Como local, Livraria Vanguarda situada no saguão da UCPel.
MEMÓRIA – A escritora menciona sobre o livro “Roza Gonzales”: “Era minha avó materna, gaúcha, guerreira e um dos exemplos mais lindos de alteridade e preocupação com as dores do mundo. Casada com um jovem portador de sofrimentos psíquicos, teve sua vida permeada por constantes formas de superação, luta e amor incondicional. Foi mãe de seis filhos, sendo que quatro herdaram o mesmo problema do pai. Uma família que se manteve unida, apesar de tantos cortes, idas e vindas a hospitais psiquiátricos. Um tempo difícil onde os choques elétricos, usados como forma de tratamento, doeram muito mais no coração. Afinal, essa mulher lutou contra tudo e todos pela união afetiva tão incompreendida naquela época.  Nunca se considerou, como tantas vezes a fizeram crer, como sendo apenas um rótulo de esposa e mãe de loucos. Ao contrário, foi nessa loucura ainda tão indecifrável pela própria ciência, que ela amou e foi verdadeiramente amada até seus últimos suspiros.  O enredo que nomeia a travessia de cada um de seus filhos,  é o mais lindo legado que Roza poderia ter deixado não só, para aqueles que receberam o privilégio de tê-la por perto, mas a todos e todas que,  calçando as sandálias da solidariedade, estão convidados a conhecer a trajetória dessa mulher, e mãe-leoa,  cujo coração foi acariciado e coberto com o manto da mais pura alteridade”.
Escritora Olga Pereira
VOZES & VERSOS conforme a escritora: “O livro representa apenas um olhar carente de tantos outros. São aforismos e reflexões construídos a partir do olhar mais atento sobre o que realmente está acontecendo ao nosso redor. É uma espécie de convite que nos faz retirar do outro a invisibilidade construída pela pressa. É uma parada obrigatória no travesseiro onde repousam nossas atitudes e negações diárias. Na verdade, é se autopermitir sair da linha do conforto e perceber as misérias afetivas, físicas e psicológicas e, com tais percepções tão recorrentes, perceber como ainda permanecemos seres ingratos. Deixarei aqui um dos infinitos aforismos presentes no livro: ‘O cisne negro e a bailarina cega, é uma história possível onde a dança ilumina o lago e, o toque, acaricia a alma”.
ALERTA – Além da divulgação dos seis livros, Olga profere palestras e ministra oficinas. Em outubro na FURG, coordenará a oficina “Cultura africana: protagonismo e alteridade”. A autora que, ano passado, lançou os livros “Dias em que o EGO precisou dormir mais cedo”, e “O negro no espelho: legado e oralidade”, estará autografando na Feira do Livro. A sessão de autógrafos acontecerá às 19h do dia 4 de novembro. Ela conclui: “Na verdade, independente dos temas abordados nos diferentes livros, não consigo visualizar cortes abruptos, pois todos, de uma forma ou de outra,  possuem  o  viés humanitário e o mesmo grito de alerta em busca de sociedade mais justa e com pessoas melhores”. Informações no Facebook ou nos fones: (53) 9 844.21809; (53) 9 8114.7019

Publicado no jornal DIÁRIO DA MANHÃ.

sexta-feira, 8 de setembro de 2017

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

PASSARELA NO LARANJAL


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Orçada em 220 mil reais a Prefeitura propõe a construção de uma passarela a 20 metros da lagoa entre a praia do Santo Antônio e o Barro Duro com escadas para descida até a areia.
A construção seria sob a responsabilidade da Secretaria de Gestão da Cidade e Mobilidade Urbana (SGCMU) que precisa enviar o projeto à Secretaria da Qualidade ambiental (SQA).
Segundo a notícia o processo até o início das obras é longo.4 meses de espera até a decisão da SQA ser aprovada e as construções poderem começar em 2018.
Segundo acredita o secretário Jacques Reydams,  o projeto "é um sonho que pode trazer mais comércio, turismo, caminhadas e uma forma de valorizar a área, ter mais pessoas circulando".
No entanto a reação dos moradores do Laranjal, mergulhados em problemas crônicos e críticos, de segurança, alagamentos, iluminação, transporte, poluição para citar só alguns, foi frontalmente contrária ao projeto considerado como uma fantasia, quase um delírio da administração da prefeita Paula (PSDB)
A propósito , se a ideia é criar um atrativo para a praia, por que não recuperar o Camping Municipal.na praia do Totó, que foi abandonado no governo do ex-prefeito Eduardo Leite, ou o próprio trapiche que está interditado?
De qualquer forma se há intenção de seguir adiante com o projeto uma alternativa é fazer um aterro com saibro que permita, da mesma forma, o trânsito pelo local.
Uma obra de baixo custo e já serve como um teste da receptividade do projeto.


P.R.Baptista

sábado, 2 de setembro de 2017

ENCONTRO DE JAIRO JORGE COM O PDT EM PELOTAS

Em preparação para a sua candidatura ao Governo do Estado, Jairo Jorge participou na Câmara de Vereadores de Pelotas do 1ºEncontro Regional  antecedendo à Pré-Convenção Estadual.
O evento coordenado pelos vereadores Alê presidente do PDT local e Marcus Cunha coordenador regional do PDT na Zona Sul, foi realizado dia 01/09 com significativa presença de filiados.
O encontro foi um dos quatro que ocorrerão no estado e o pré-candidato Jairo Jorge trouxe um recorte histórico, desde Júlio de Castilhos, Borges de Medeiros, Getúlio Vargas, até Sartori.

Nascemos e existimos como partido político para mudar
o Brasil-
Leonel Brizola

sexta-feira, 1 de setembro de 2017