A obra de reforma da rua General Osório em Pelotas evidencia descaso com o projeto e com o desenho urbano. A opção por não deslocar o meio-fio de pedra nos alargamentos é inacreditável. Além de deixar a impressão de "remendo" de muito mau gosto, relega os meio-fios de granito, quase eternos a "compor" uma cicatriz horrível, e a utilizar novos meio-fios de concreto cuja fragilidade, a exemplo das grelhas de concreto utilizadas para "remendar" um erro grotesco de projeto - o desnível da pista de concreto que em alguns trechos chega a estar mais de 20 cm acima do nível da calçada - não resistem às investidas das rodas de ônibus e automóveis. Uma rua central da importância da Osório por onde diariamente transitam milhares de pedestres merecia um pouco mais de cuidado e carinho.
A obra foi marcada por vai-e-vens, fazer, desmanchar e refazer e a consequente demora contribuiu diversos estabelecimentos fecharem suas portas.
Comparando a obra das pistas de rolamento de veículos e da faixa seletiva de ônibus totalmente refeitas com as calçadas remendadas, fica a impressão de descaso do poder público com os pedestres, na contra-mão do que andam fazendo importantes cidades do primeiro mundo, que tem investido muito tempo e recursos na devolução de muitas vias aos pedestres, além de aumentar as restrições para circulação de veículos.
E o resultado final - embora a obra ainda não tenha terminado, ficou esteticamente ruim, com sérias problemas de acessibilidade, de alinhamento, de nível e de acabamento. Típico de falta de projeto e de fiscalização.
Triste exemplo que, espero, não será repetido nas obras da Rua Marechal Deodoro.
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A obra foi marcada por vai-e-vens, fazer, desmanchar e refazer e a consequente demora contribuiu diversos estabelecimentos fecharem suas portas.
Comparando a obra das pistas de rolamento de veículos e da faixa seletiva de ônibus totalmente refeitas com as calçadas remendadas, fica a impressão de descaso do poder público com os pedestres, na contra-mão do que andam fazendo importantes cidades do primeiro mundo, que tem investido muito tempo e recursos na devolução de muitas vias aos pedestres, além de aumentar as restrições para circulação de veículos.
E o resultado final - embora a obra ainda não tenha terminado, ficou esteticamente ruim, com sérias problemas de acessibilidade, de alinhamento, de nível e de acabamento. Típico de falta de projeto e de fiscalização.
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