Poucos dias antes da ação movida pelo Ministério Público que interrompeu as ações de uma empresa de segurança em Pelotas, chamou-me a atenção um carro, com os adesivos da empresa, circulando bem no centro da cidade.
Pareceu-me um tanto surrealista ver aquele carro movimentando-se tão à vontade , exatamente como se fosse uma viatura policial.
Nesse meio tempo, percorrendo diversos pontos da cidade, pude verificar a presença da placa da empresa , em um número muito grande e crescente, nos mais diversos lugares, numa profusão impressionante pois era comum, em um mesmo ponto, serem afixadas várias placas.
Residências, comércios, alguns bem centrais e importantes, e ainda lugares menos esperados, como associações e igrejas.
Segundo comentou-se esses últimos sem pagar contribuição como uma forma da empresa manifestar sua parceria e até mesmo sua ação social junto à comunidade.
Enfim, uma epidemia a cobrir a cidade com a efígie de uma pantera rugindo enfurecida.
Logo a seguir ocorreu o fechamento da empresa numa ação policial com prisão de dirigentes e a descoberta de vínculos com autoridades policiais e até com militares das forças armadas.
Um dos pontos da investigação teriam sido registros de atos de violência e tortura, registradas em vídeo pelos próprios integrantes da empresa, contra suspeitos de roubos.
Mas, também, denúncias,de pessoas que foram coagidas ou assaltadas por não aderirem à ação saneadora que lhes era oferecida.
O capítulo seguinte foi a manifestação de pessoas vinculadas à empresa mas, também, de usuários do serviço, contra a ação do Ministério Público, alegando que , sem a presença da ação da empresa, ficam sem segurança.
Diante desse quadro sombrio apresentado pela segurança na cidade, transformada numa espécie de Gotham City, sem saber a quem recorrer, talvez fosse o caso dos cidadãos honestos, que vivem de seu trabalho e querem apenas tranquilidade para exercer suas atividades, pedirem em manifestações a intervenção de super-heróis já que há tantos meio ociosos.
Batman, por exemplo, talvez pudesse se interessar...
Pareceu-me um tanto surrealista ver aquele carro movimentando-se tão à vontade , exatamente como se fosse uma viatura policial.
Nesse meio tempo, percorrendo diversos pontos da cidade, pude verificar a presença da placa da empresa , em um número muito grande e crescente, nos mais diversos lugares, numa profusão impressionante pois era comum, em um mesmo ponto, serem afixadas várias placas.
Residências, comércios, alguns bem centrais e importantes, e ainda lugares menos esperados, como associações e igrejas.
Segundo comentou-se esses últimos sem pagar contribuição como uma forma da empresa manifestar sua parceria e até mesmo sua ação social junto à comunidade.
Enfim, uma epidemia a cobrir a cidade com a efígie de uma pantera rugindo enfurecida.
Logo a seguir ocorreu o fechamento da empresa numa ação policial com prisão de dirigentes e a descoberta de vínculos com autoridades policiais e até com militares das forças armadas.
Um dos pontos da investigação teriam sido registros de atos de violência e tortura, registradas em vídeo pelos próprios integrantes da empresa, contra suspeitos de roubos.
Mas, também, denúncias,de pessoas que foram coagidas ou assaltadas por não aderirem à ação saneadora que lhes era oferecida.
O capítulo seguinte foi a manifestação de pessoas vinculadas à empresa mas, também, de usuários do serviço, contra a ação do Ministério Público, alegando que , sem a presença da ação da empresa, ficam sem segurança.
Diante desse quadro sombrio apresentado pela segurança na cidade, transformada numa espécie de Gotham City, sem saber a quem recorrer, talvez fosse o caso dos cidadãos honestos, que vivem de seu trabalho e querem apenas tranquilidade para exercer suas atividades, pedirem em manifestações a intervenção de super-heróis já que há tantos meio ociosos.
Batman, por exemplo, talvez pudesse se interessar...
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