foto Jornal do Laranjal |
Vivemos, por assim dizer com água pelo pescoço.
E cada vez mais esse quadro, pelo que se observa, mostra-se integrado ao nosso cotidiano.
Isto atinge particularmente zonas baixas e próximas do Canal Gonçalo, Arroio Pelotas e Lagoa dos Patos.
Mas afeta também zonas centrais quando não há escoamento suficiente ( e não há mais ) da água de chuvas mais fortes ( ou nem tão fortes).
A rigor não há nenhum plano mais abrangente que vise dotar Pelotas de uma proteção efetiva para estas situações.
Seria, portanto, o momento de se partir para criar este plano, um plano técnico, sem influências político-partidárias, a ser apresentado à comunidade com o compromisso de ser adotado pelos próximos governantes.
De antemão evidencia-se a urgência , entre outras medidas, de conter aterros em áreas de banhados, automaticamente cercear loteamentos nessas áreas, ativar em seu todo seu potencial um sistema de canais, racionalizar asfaltamentos ( que impermeabilizam as ruas) em ruas centrais nas quais já existe pavimentação com pedras regulares, não apenas desentupir mas atualizar a rede de bueiros, orientar novos projetos de obras para se adequarem às nossas condições climáticas.
Um plano a ser assumido por setores com isenção e conhecimentos técnicos adequados.
E a ser apresentado á comunidade e oferecido às administrações, atual e futuras.
P.R.Baptista (editor)
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