Esta foto, de uma fase mais antiga do romance, pode ser reeditada |
Com jantar oferecido pelo ex-senador Eunício de Oliveira (CE), quarta-feira (6/10), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aproveita para se aproximar de figuras do MDB que tendem a apoiar sua candidatura à Presidência da República em 2022.
Compareceram à casa de Eunício, no Lago Sul, em Brasília, os emedebistas Raul Henry (PE), Veneziano Vital do Rego (PB), Nilda Gondim (PB), Isnaldo Bulhões (AL), Marcelo Castro (PI), Walter Alves (RN), Edson Lobão (MA) e Lobão Filho (MA).
Do lado do PT, além de Lula, estiveram na reunião Paulo Rocha (PA), Paulo Teixeira (SP), José Guimarães (CE), a presidente do partido, Gleisi Hoffmann, e o ex-ministro Luiz Dulci.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, chegou a ser convidado, mas não foi ao jantar.
Os senadores Renan Calheiros (AL) e Eduardo Braga (AM) avisaram que não iriam ao jantar e declinaram do convite alegando que, neste momento em que os trabalhos da CPI da Covid entram na reta final, o encontro não seria visto com bons olhos.
“Ia ser uma reunião do relatório, não um jantar”, explicou Eunício, em conversa com o Metrópoles.
O senador Veneziano chegou em um carro oficial – devido à viagem de Rodrigo Pacheco (DEM-MG), ele responde como presidente do Senado.
“Respeita a Dilma”
Enquanto Lula procura assim encaminhar apoio para sua candidatura se reaproximando do MDB de Temer que foi o coveiro do enterro de Dilma, do lado fora da casa de Eunício, um grupo de 8 pessoas protestou com faixas, condenando Lula por se reunir com emedebistas. “Está jantando com os caras que derrubaram a Dilma”, gritaram os manifestantes.
Eles deixaram na rua, em frente à casa, uma faixa com a seguinte questão: “Ué, Lula, não foram eles que deram o golpe na Dilma?”, referindo-se ao impeachment em 2016. “Respeita a Dilma”, bradaram.