sexta-feira, 29 de novembro de 2019

PSB EM PELOTAS : COMO SE SUSTENTA?


A legenda partidária do PSB de Pelotas está em xeque
A partir de notícias surgidas na imprensa e rapidamente difundidas pelo meio político e às vésperas das eleições municipais, momento de agitação nos bastidores da política, o Partido Socialista Brasileiro (PSB) passa por um momento crítico e de incertezas na sua condução. O atual Presidente do Partido, Tony Sechi, acaba de ter sua prestação de contas relativa à candidatura para deputado federal em 2018 desaprovada, por unanimidade, pela Procuradoria Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul e acatada pelo Procurador Regional Eleitoral Luiz Carlos Weber. Além da desaprovação, houve a determinação da devolução ao Tesouro Nacional do total dos recursos públicos recebidos. Tony recebeu através dos fundos partidário e eleitoral do PSB R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) para obter 6.849 votos (R$73,00 por voto) não atingindo sequer os 10% do quociente eleitoral que o habilitaria a pleitear uma vaga na cota de deputados do PSB.
A Procuradoria Regional Eleitoral emitiu Parecer Conclusivo apontando irregularidades na prestação de contas visto que Tony não apresentou documentos fiscais idôneos.
As inconsistências observadas correspondem a 94,5% da receita auferida por Tony (R$472.500,00 dos R$500.000,00 recebidos).
Por fim a Procuradoria Regional Eleitoral conclui que “Identificado indício de apropriação, pelo candidato, de bens, recursos ou valores destinados ao financiamento eleitoral, em proveito próprio ou alheio, cópia dos autos deve ser encaminhada ao Ministério Público Eleitoral para apuração do ilícito criminal previsto em Lei.” Simultaneamente a desaprovação da sua prestação de contas eleitoral, Tony Sechi sofre processo administrativo interno no PSB Estadual o qual aponta uma série de irregularidades na sua condução partidária do PSB em Pelotas. Dentre as principais irregularidades da sua gestão tem-se a inaptidão do CNPJ do Partido, a não prestação de contas anual à Justiça Eleitoral e uma dívida, já em cobrança cartorial, de mais de R$ 21.000,00 relativa ao aluguel da sede do Partido. Esse processo encontra-se na Executiva Estadual do PSB desde 01 de julho de 2019 mas esta ainda não se pronunciou a respeito.
A atual situação em que se encontra o PSB de Pelotas, segundo avaliações, o fragiliza para a composição da sua nominata de candidatos a vereadores para 2020 e possíveis coligações para a eleição majoritária à prefeitura de Pelotas.
Uma situação a exigir das instâncias superiores do PSB medidas que afastem a sombra que passa a pairar sobre a credibilidade do partido .

quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Radiografia da Câmara aponta paralisia e ineficiência em programas do MEC

Levantamento indica baixo investimento e grande rotatividade de funcionários; comissão menciona diagnóstico ‘assolador’
Uma radiografia realizada no Ministério da Educação por uma comissão da Câmara dos Deputados indicou paralisia tanto no planejamento quanto na execução de políticas públicas por parte da pasta comandada pelo ministro Abraham Weintraub.

Na lista dos problemas identificados estão desde a falta de ações concretas para o fomento da alfabetização até a alta rotatividade de funcionários comissionados. O MEC alega que programas serão lançados em breve e o descontingenciamento de recursos é recente.

É a primeira vez que um grupo assim é formado no Legislativo para averiguar o trabalho de um ministério. “O diagnóstico é assolador e mostra que a fragilidade do planejamento e da gestão do MEC afetou diretamente a formulação e a implementação das políticas educacionais”, diz o relatório da comissão, com 265 páginas, obtido pelo jornal O Estado de São Paulo.

O grupo foi criado em abril pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a partir do requerimento de 50 deputados de 12 partidos diferentes – a maioria da oposição e do Centrão. O relator do trabalho é o deputado Felipe Rigoni (PSB-ES) e a coordenação está nas mãos da deputada Tabata Amaral (PDT-SP).

A comissão foi criada logo após Tabata protagonizar um áspero bate-boca com o professor Ricardo Vélez, o primeiro escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para comandar a pasta. Na ocasião, a deputada cobrou duramente o ministro. Dez dias depois, Vélez foi demitido e Weintraub assumiu o seu lugar.

Tabata e Rigoni são os mesmos escalados por Maia para elaborar o pacote de projetos na área social, antecipado pelo Estadão no mês passado. O presidente da Câmara busca protagonismo na agenda social justamente no momento em que o governo Bolsonaro se prepara para enviar ao Congresso medidas  amargas, desta vez com os pacotes fiscal e administrativo.

Na prática, o trabalho dos parlamentares mostrou que a Política Nacional de Alfabetização – única meta específica do MEC nos primeiros cem dias de governo – não resultou, até o momento, na apresentação de um plano de ação detalhado. Desta forma, municípios e Estados ainda não sabem  nem quando a iniciativa chegará às escolas e quais projetos e atividades terão prioridade.

Em um ano marcado pelo contingenciamento de recursos da Educação, mesmo os valores que não sofreram bloqueio tiveram baixo índice de execução. Entre elas estão ações citadas como “apoio ao desenvolvimento da educação básica”, com repasse próximo a zero até julho. No mesmo intervalo, apenas 4,4% da verba reservada para investimentos do MEC foi executada – o relatório assinala que o montante gasto acabou sendo de “menos da metade no mesmo período de 2018 (11,7%)”. Em números absolutos foram R$ 184,06 milhões investidos em 2019, ante R$ 457,62 milhões em 2018.

“A baixa execução orçamentária em diversos programas denota a baixa capacidade de gerenciamento dos gestores responsáveis”, aponta o relatório.

Uma das razões para a lentidão no trabalho do MEC, segundo o relatório, é a alta rotatividade nos cargos comissionados. Nos nove primeiros meses, o tempo médio de permanência no mesmo setor foi de 112 dias. Em igual período  da gestão Temer, por exemplo, a média foi de 150 dias.

Para fazer o diagnóstico, o grupo afirma ter usado informações do MEC, além de ter feito visitas técnicas e obtido dados no Portal da Transparência. A comissão diz ter pedido audiência com Weintraub para discutir a avaliação, mas o ministro teria ignorado.

Procurado pelo Estadão na segunda-feira (25), o MEC informou que “lançará em breve programas e materiais sobre a Política Nacional de Alfabetização”.

EDUARDO LEITE DEFENDE PRIVATIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO.


O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (RS-PSDB), defendeu hoje que a contratualização de serviços na educação, transferindo para o setor privado essa responsabilidade na educação primária. Segundo ele, uma reforma no Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb) deveria ser endereçada para que os recursos pudesse ser utilizados para esse fim.

Em evento do Centro de Liderança Pública (CLP), ele afirmou que, com a universalização de acesso à escola e creches, fixada no Plano Nacional de Educação, os municípios fazem novos concursos públicos mesmo diante do caixa apertado.

“Municípios fazem concursos públicos para um público que só vai reduzir nos próximos anos, pela queda da natalidade. E você vai ficar com o custo de professores e suas futuras aposentadorias. Você está contratando 100 anos de gasto”, disse.

Para Leite, o estado deve se ater a apenas algumas áreas, como na segurança pública. E, nas demais, atuar apenas na fiscalização e regulação. Segundo ele, o Estado tem que sair, por exemplo, dos setores de infraestrutura, como no saneamento e na operação de rodovias. E emendou: “Vamos conceder todas as rodovias para a iniciativa privada”, disse.

quarta-feira, 27 de novembro de 2019

O NOME DISSO É BURRICE! - Árvores são retiradas do Largo de Portugal -PROF. MARCELO DUTRA


Que triste! Pelotas está andando para trás e nada parece ser tão ruim, em matéria de meio ambiente, quanto saneamento, cobertura arbórea e conforto urbano. A cada novidade um golpe na nossa qualidade de vida. Até quando vamos tolerar isso? Sabe-se que a quantidade mínima preconizada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) é de 12 m² de área verde por habitante, e a ideal de 36 m², ou seja, cerca de três árvores por morador. No mundo, a referência é Estocolmo: são 86 metros quadrados de área verde por habitante. E já que estamos tão distantes, perto de 4 m² ... Porque a Prefeitura insiste em exterminar o verde? O que ganhamos em eliminar árvores estabelecidas, que não atrapalham? Lembrando que, na medida que árvores saem de cena, por onde é asfalto ou pedra, fica mais quente e todos nós sofremos com o calor. Que burrice!
A Seplag explica que a medida faz parte das obras de revitalização do espaço e garante que outras 20 serão replantadas na cidade.
Fonte: Diário Popular
Acesse https://mla.bs/0bd9c6bb
Foto: Carlos Queiroz - DP

Cloudy day in Gotham City! - ADRIANA CUNHA


ACADEMIA CORPO & DANÇA - Apresentação


sexta-feira, 22 de novembro de 2019

Rodrigo Maia. alternativa para ser vice de Lula?

“Ele é um ex-presidente da República e eu não recusaria o encontro. Mas agora é hora

de cuidar do meu projeto” declarou o presidente da Câmara


Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Ainda de acordo com Faria, o deputado José Guimarães, autor da proposta de encontro
 entre Lula e Maia, não esconde que gostaria de ver o atual presidente da Câmara como
 vice do ex-presidente.

II SEMANA CULTURAL DA CATEDRAL


quarta-feira, 20 de novembro de 2019

A NEGRITUDE EM PELOTAS, POR QUE SE OCULTA? - César Brisolara

Pelotas é uma cidade com 328.275 habitantes segundo o último Censo de 2010 e tem cerca de 342.873 habitantes segundo a estimativa do próprio Instituto para 2015. Desta população se auto declararam negros e pardos no Censo um total de cerca de 25.000 pessoas, menos de 10% da população.
Podemos questionar os dados até por amostragem visual, mas é preferível identificarmos na própria proporção de negros que se auto declaram como tal a necessidade de entendermos os motivos que cercam esse reconhecimento da própria identidade.
Uma cidade que no censo de 2000 possuía cerca de 15% de sua população se auto declarando negra, cerca de 16% da população na época, perdeu população negra ou a própria auto imagem da cidade influencia o reconhecimento da própria etnia por parte da população?
A dúvida é pertinente se observarmos a própria composição étnica dos cargos da administração municipal, onde não há um negro sequer.
O que mudou na cidade que em 1814 possuía cerca de 25 mil negros, entre escravizados e livres, para 32 mil brancos; Em 2000 possuía cerca de 16% de sua população se reconhecendo negra e em 2010 esse percentual caiu para menos de 10% de reconhecimento entre negros e pardos?
Será que a população negra de Pelotas diminuiu, na contramão da população brasileira, ou será que a pressão da imagem da cidade, branca e cosmopolita, propagandeada nos cartazes, nas festas e eventos oficiais, na ideia da “Princesa do Sul” das charqueadas, onde fica o museu da Baronesa Branca e não o Fica Ahí Prá Ir Dizendo, impõe também uma ideia de que a cor negra não é exatamente algo que seja interessante adotar como identidade?
Pelotas, da torcida Xavante, a reconhecidamente mais negra do estado, é uma cidade onde a cor negra representa menos de 10% de sua população? No que a Pelotas do Centro Ethiópico, da Frente Negra Pelotense, do Depois da Chuva; Chove Não Molha; Fica Ahí Prá Ir Dizendo; Está Tudo Certo; Quem Ri de Nós Tem Paixão e do jornal A Alvorada se transformou? Sua identidade negra se diluiu, tornou-se branca, empalideceu, embranqueceu ou foi embranquecida a ponto de tornar-se invisibilizada?
As razões para que uma cidade com uma enorme população negra, reconhecida como a mais negra do Rio Grande do Sul, e com um associativismo negro reconhecido historicamente, amplamente estudado pela Universidade Federal de Pelotas, e demais universidades do Rio Grande do Sul, é algo a ser investigado, porém é inegável que uma cultura hegemônica que se entende como majoritariamente branca tem larga influência na própria percepção de identidade afrodescendente de Pelotas.
Passado o dia 14, 171 anos do vergonhoso Massacre de Porongos da Guerra civil farroupilha e as vésperas do dia 20 de Novembro é fundamental discutirmos porque a Pelotas negra se oculta, ou é escondida, de si mesmo e por quem culturalmente opta historicamente por preferir ser visto como parte da elite senhora de escravos a ver-se como uma sociedade multiétnica, poderosa e profundamente influenciada por uma africanidade orgulhosa. Africanidade essa que está ai nas ruas, todo dia construindo uma Princesa do Sul, uma princesa negra corajosa e não uma imagem de senhora pálida esposa do Barão.
Que Pelotas é a Pelotas de Verdade? A Pelotas Afrobrasileira ou a Pelotas cuja imagem branca influencia até o cotidiano de uma sociedade visualmente negra? Quem puder responder Fica Ahí Prá Ir Dizendo, porque nós, orgulhosos, vamos procurar A Alvorada, saindo desse Chove Não e honrando nossa identidade, a mesma do centro ethiopico e da Frente Negra Pelotense

A NEGRITUDE EM PELOTAS, POR QUE SE OCULTA? - César Brisolara


Pelotas é uma cidade com 328.275 habitantes segundo o último Censo de 2010 e tem cerca de
342.873 habitantes segundo a estimativa do próprio Instituto para 2015. Desta população se auto
declararam negros e pardos no Censo um total de cerca de 25.000 pessoas, menos de 10% da
população.
Podemos questionar os dados até por amostragem visual, mas é preferível identificarmos na própria
proporção de negros que se auto declaram como tal a necessidade de entendermos os motivos que
cercam esse reconhecimento da própria identidade.
Uma cidade que no censo de 2000 possuía cerca de 15% de sua população se auto declarando negra,
cerca de 16% da população na época, perdeu população negra ou a própria auto imagem da cidade
influencia o reconhecimento da própria etnia por parte da população?
A dúvida é pertinente se observarmos a própria composição étnica dos cargos da administração
municipal, onde não há um negro sequer.
O que mudou na cidade que em 1814 possuía cerca de 25 mil negros, entre escravizados e livres,
para 32 mil brancos; Em 2000 possuía cerca de 16% de sua população se reconhecendo negra e em
2010 esse percentual caiu para menos de 10% de reconhecimento entre negros e pardos?
Será que a população negra de Pelotas diminuiu, na contramão da população brasileira, ou será que
a pressão da imagem da cidade, branca e cosmopolita, propagandeada nos cartazes, nas festas e
eventos oficiais, na ideia da “Princesa do Sul” das charqueadas, onde fica o museu da Baronesa
Branca e não o Fica Ahí Prá Ir Dizendo, impõe também uma ideia de que a cor negra não é
exatamente algo que seja interessante adotar como identidade?
Pelotas, da torcida Xavante, a reconhecidamente mais negra do estado, é uma cidade onde a cor
negra representa menos de 10% de sua população? No que a Pelotas do Centro Ethiópico, da Frente
Negra Pelotense, do Depois da Chuva; Chove Não Molha; Fica Ahí Prá Ir Dizendo; Está Tudo
Certo; Quem Ri de Nós Tem Paixão e do jornal A Alvorada se transformou? Sua identidade negra
se diluiu, tornou-se branca, empalideceu, embranqueceu ou foi embranquecida a ponto de tornar-se
invisibilizada?
As razões para que uma cidade com uma enorme população negra, reconhecida como a mais negra
do Rio Grande do Sul, e com um associativismo negro reconhecido historicamente, amplamente
estudado pela Universidade Federal de Pelotas, e demais universidades do Rio Grande do Sul, é
algo a ser investigado, porém é inegável que uma cultura hegemônica que se entende como
majoritariamente branca tem larga influência na própria percepção de identidade afrodescendente
de Pelotas.
Passado o dia 14, 171 anos do vergonhoso Massacre de Porongos da Guerra civil farroupilha e as
vésperas do dia 20 de Novembro é fundamental discutirmos porque a Pelotas negra se oculta, ou é
escondida, de si mesmo e por quem culturalmente opta historicamente por preferir ser visto como
parte da elite senhora de escravos a ver-se como uma sociedade multiétnica, poderosa e
profundamente influenciada por uma africanidade orgulhosa. Africanidade essa que está ai nas ruas,
todo dia construindo uma Princesa do Sul, uma princesa negra corajosa e não uma imagem de
senhora pálida esposa do Barão.
Que Pelotas é a Pelotas de Verdade? A Pelotas Afrobrasileira ou a Pelotas cuja imagem branca
influencia até o cotidiano de uma sociedade visualmente negra? Quem puder responder Fica Ahí
Prá Ir Dizendo, porque nós, orgulhosos, vamos procurar A Alvorada, saindo desse Chove Não e horando nossa identidade, a mesma do centro ethiopico e da Frente Negra Pelotense

quinta-feira, 14 de novembro de 2019

PDT FECHA QUESTÃO CONTRA TAXA DE ILUMINAÇÃO

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Em reunião realizada na sede o Diretório Municipal do PDT fechou questão contra a aprovação do projeto enviado à Câmara de Vereador pela Prefeitura de criação de taxa de iluminação.
A bancada do PDT, vale lembrar, tem 3 vereadores.
Resta saber a posição dos outros partidos de oposição e dos vereadores em geral.

FEIRA DO LIVRO - "ENEIDA TROPICAL" - Demetrius Ricco Ávila

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ESCOLA ESTADUAL COM 1,2 MIL ALUNOS É INTERDITADA - SUL21

Sem forro em sala, alunos de escola de Gravataí usam guarda-chuva durante aula
Publicado em: novembro 5, 2019
SUL 21

Luís Eduardo Gomes

Viralizou nas redes sociais nos últimos dias uma imagem que mostra alunos segurando um guarda-chuva enquanto fazem anotações no caderno durante aula na escola estadual Tuiuti, em Gravataí (RS). A imagem foi feita em um dos dias chuvosos da semana que passou, mas não são uma exceção na escola, que, sem forro, precisa de urgentes reformas estruturais para conter as goteiras, nos dias de chuva, e o forte calor em dias de sol.

Diretora da escola, Geovana Affeldt diz que a direção pediu uma reforma estrutural em 2016, quando a Tuiuti foi uma das escolas designadas para receber uma parte da verba do Banco Internacional para Reconstrução e Desenvolvimento (Bird) destinada para reformas em escolas como parte do acordo firmado pelo governo do Estado para encerrar o movimento de ocupações estudantis daquele ano. No entanto, por falta de engenheiro para analisar a situação da escola, nenhuma reforma foi feita na ocasião.


Alunos precisam usar guarda-chuvas para se proteger de chuva dentro de sala de aula na escola Tuiuti, em Gravataí | Foto: Arquivo Pessoal
Em novembro de 2018, o forro de uma das salas do pavilhão 4, que abriga as séries iniciais, caiu. “Só não machucou as crianças, não matou ninguém, porque eu interditei a sala um dia antes porque uma professora me avisou que estava abaulado o forro. No outro dia, o forro caiu inteiro”, diz Geovana.

Depois da queda do forro, o pavilhão inteiro foi interditado e a Secretaria de Educação autorizou a realização de uma obra emergencial, sem a necessidade de licitação. “Essa obra até hoje não foi finalizada. Está fazendo aniversário agora em novembro”, diz a diretora. “Ela iniciou, parou, recomeçou, parou, e assim foi. Agora, ela está na finaleira já, só que o rapaz que está fazendo a obra faz 20 dias que não vem à escola. Ele justifica para nós que o Estado não pagou”, complementa.

A diretora diz que nesta segunda (4), em reunião na Coordenadoria Regional de Educação (CRE), recebeu a informação de que uma primeira parcela do pagamento do responsável pela obra atual será liberada entre hoje e amanhã. “A princípio, ele tem até o dia 21 de novembro para entregar a obra pronta, se não ele paga multa”, diz.

No entanto, Geovana destaca que o pavilhão 4 é apenas um dos problemas enfrentados pela escola. Em julho deste ano, pais e alunos ocuparam as dependências do colégio Tuiuti por seis dias para protestar contra a demora na realização de obras. “Uma das reivindicações deles era de que um engenheiro viesse avaliar os outros forros, porque a escola foi construída toda na mesma época, então, se um forro caiu, eles pensaram que os outros poderiam cair também. E os engenheiros avaliaram que poderiam cair também, que oferecia risco”, diz.

Como resposta, foram retirados os forros de todas as salas de aula da escola. “O que acontece, é uma telha de zinco. Eu já tapei um monte de buracos, só que ela amassa, e entra água por debaixo da telha. Quando está calor, faz 50º dentro da sala, porque é direto do zinco na cabeça dos alunos. Quando chove, eu tapo uma goteira, surge outra e a gente não dá conta de tapar as goteiras”, diz.

Além disso, sem o forro, não há mais isolamento acústico entre as salas de aula, o que faz com que o barulho de uma acabe invadindo a outra, prejudicando a didática dos professores e dificultando o aprendizado dos alunos.

A escola tem atualmente cerca de 1,2 mil alunos, divididos em 14 turmas no turno da manhã, 14 turmas pela tarde e nove turmas à noite, das séries iniciais do Ensino Fundamental até o Ensino Técnico Pós-Ensino Médio em Logística. Desde o ano passado, a sala de informática, a biblioteca e a sala de multimídia estão sendo utilizadas como salas de aula para substituir os espaços interditados no pavilhão 4. Geovana afirma que será preciso trocar o forro de todas as salas de aula, porque não há mais conserto. “Já foi feito todo o projeto e isso está lá na Seduc”, diz.

Por meio de nota, a Seduc diz que as reformas dos pavilhões 1, 2 e 3, o que incluirá serviços no telhado, no forro e na parte elétrica, já estão em fase de licitação, com previsão de investimento de R$ 525 mil. O prazo para entrega da obra, após assinada a ordem de início, é de 120 dias, segundo a secretaria. A pasta reconhece que a obra do pavilhão 4, com previsão de investimento de R$ 110 mil, está paralisada, mas informa que já notificou a empresa contratada para recomeçar os serviços imediatamente. “A previsão é que os trabalhos estejam concluídos até o final do mês de novembro”, diz a Seduc em nota.

No entanto, Geovana afirma que a obra maior ainda não foi autorizada pela Secretaria da Fazenda e que ainda não há um número de empenho permitindo a liberação do recurso. “Pelo menos até ontem à noite ainda não tinha saído, e só depois disso pode abrir a licitação”, afirma.

FONTE SUL 21 - 

quarta-feira, 13 de novembro de 2019

2° Passeio Bicicletas Antigas Pelotas

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2° Passeio Bicicletas Antigas Pelotas com roupas de época dia 17/11/19 saindo do Mercado Publico de Pelotas neste domingo 9:00 hs. da manhã passando por pontos turísticos de Pelotas como Mercado Publico ,Centro Histórico,Porto, Museu da Baronesa.Chegada na Don Joaquim onde estará acontecendo Encontro anual de Don Joaquim de Carros, Motos e Bicicletas Antigas 
Venham participar, compartilhem, divulguem.
Faça sua inscrição gratuita antecipada pelo fone 53-99901355 e concorra a brindes.

Análise Tarso Genro :" PT Ficando Isolado por não Apoiar Ciro Gomes

terça-feira, 12 de novembro de 2019

PAULO PAIM : APOIAR CIRO EM 2018 “TERIA SIDO MELHOR PARA TODOS” (O CAFEZINHO)

PAULO PAIM DEFENDE AUTOCRÍTICA DO PT E QUE APOIAR CIRO EM 2018 “TERIA SIDO MELHOR PARA TODOS”
Por Redação O CAFEZINHO

Trecho da entrevista de Paulo Paim ao Congresso em Foco, publicada hoje.

O PT teria alguma parcela de culpa nesse estado de coisas? 
O partido precisa fazer alguma
Eu acho que autocrítica ninguém tem que ter vergonha de fazer. O PT cumpriu um papel importante na história do país. Desde o início no combate à ditadura até sua chegada ao poder. Mas acho que o PT deveria ter feito, no meu entendimento, uma política muito mais abrangente, naquilo que eu chamo numa visão de frente ampla, pelo Brasil e pelos conceitos que norteiam uma proposta de Nação comprometida com a nossa gente. Não dá para se achar que só é bom uma composição ampla quando se é candidato a presidente. Os dois mandatos do presidente Lula foram coisas que marcaram o pais perante o mundo. A gente se recorda de cenas como Barack Obama dizendo que Lula era “o cara”. Isso marcou e para nós é motivo de orgulho. Houve um segundo momento que foi a eleição da presidenta Dilma. Mas houve um terceiro momento em que nós devíamos ter avaliado que era necessário ampliar mais. Nós tínhamos Eduardo Campos. Era um nome a ser lembrado nessa composição mais ampla. Da mesma forma, Ciro Gomes. Ciro tinha que ser lembrado naquele momento da história.

O PT deveria ter apoiado Ciro em 2018?

Poderia ter sido. Quando digo que poderia ter sido, quero dizer que talvez fosse melhor para todos. Não estaríamos na situação em que nos encontramos. Digo mais: Lula está preso e hoje é consenso que foi uma prisão mais política que qualquer outra coisa. É claro que o Fernando Haddad (candidato do PT em 2018) foi um herói, um lutador. Mas se o Ciro tivesse sido eleito, as possibilidades da liberdade do Lula para ajudar o Brasil seriam outras. Então, acho que nós cometemos alguns erros. Não dá para pensar em frente ampla somente se eu for o candidato máximo no processo eleitoral. Se nós tivéssemos olhado mais com essa visão, acho que estaríamos em outro momento, bem melhor para toda a nossa gente.

domingo, 10 de novembro de 2019

OFICINA DE FOTOGRAFIA - Camila Hein


Oficina de experimentação de mundo a partir da fotografia:�Sensibilize seu olhar, perceba e crie outros mundos
Esta oficina sobre COR na Fotografia, surge com a ideia de possibilitar as pessoas terem um conhecimento maior a partir de algo que nos toma todos os dias. É uma oficina teórica e pratica, onde os conteúdos serão abordados a partir de exercícios. Teremos uma saída de campo no entorno do espaço. As cores nos cercam e temos uma relação fisiológica e energética com a mesma. Porque então não compreender, a partir da fotografia, as relações que nós estabelecemos com estas, como nos afetam e aprender a utilizar isto a nosso favor quando vamos realizar nossas fotografias. De quebra ainda vamos aprender como podemos estender este conhecimento para o nosso dia a dia. Não por nada dizemos que damos cor a vida, quando algo que nos anima acontece! Relacionar-se melhor cor é relacionar-se melhor com a vida.

o Conteúdo:Mas o que é a cor? A cor no nosso dia-a-dia Como olhamos a cor e como ela nos interfere Cor Luz e cor pigmento Cores primárias, secundárias e terciárias Cores complementares Cores Análogas Temperaturas de Cores O uso das cores nas composições A quem esta oficina se destina: a qualquer pessoa que se interesse em fotografia e cor. Não é necessário equipamento especifico, pode-se usar celular. Quem está propondo: Camila Hein Artista visual formada em formada em Bacharelado e Licenciatura em Artes visuais, cuidadora do mundo e interessada em dar a ver a partir da fotografia e outros meios. Pesquisa na área da fotografia desde 2010 e realiza oficinas de percepção visual desde 2004, nos últimos 4 anos também realiza oficinas de fotografia. Busca um olhar voltado pra natureza, à arte contemporânea. Interessa-se pela potencia da fotografia em dar a ver ao mundo...

MINISTRANTE Camila Hein
RUA ANCHIETA, 4480
Data: 11/11/19
Horário: das 13:30 às 18:30 horas.
Inscrições: Diretamente com o Espaço de Arte Ágape:Rua Anchieta, 4480. Pelotas. m.me/agapeespacodearte.
Ligar (53) 3028-4480
Investimento: 150,00 reais individual ou 250,00 para duplas
(não é necessário equipamento
especifico)

quarta-feira, 6 de novembro de 2019

FRANCIS SILVA & MARIA CLARA LEIRIA EXPÕEM NO ÁGAPE

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 "De Ateliês Inquietos aos Espaços Viajantes", exposição das artistas Francis Silva e Maria Clara Leiria
A mostra é aberta para visitação na Galeria de Arte JM. Moraes, dentro do Ágape -Espaço de Arte.

HORÁRIO - segunda a sexta das 10h às 12h e das 14h às 19h, aos sábados das 13h às 17h

PERIODO - até 23 de novembro
ENDEREÇO  Rua Anchieta, 4480

terça-feira, 5 de novembro de 2019

FOTOGRAFIA - Marina Rodrigues


Omito-me de escrever a respeito desta foto.
Noutro momento creio que vou me propor a isto mas, agora, deixo-me, a mim e aos apreciadores, levar pela surpresa, pela criatividade, de uma artista (pois se trata a julgar por este trabalho) , que consegue fazer da Fotografia arte da melhor qualidade e, não só isto, também instrumento de ação e crítica.
Por enquanto digo apenas, Marina parabéns e obrigado.

P.R.Baptista